terça-feira, 14 de agosto de 2012

A ILHA DO GATO

A Ilha do Gato

A Ilha do Gato, também conhecida como Tashirojima, é um lugar do Japão onde os gatos são os melhores amigos do homem, e não os cães. Os moradores da ilha acreditam que eles trazem sorte e proteção e, como o local não foi completamente devastado pelo recente terremoto, mais pessoas passaram a concordar com a lenda.
Os gatos foram trazidos para a Ilha há muito tempo atrás para caçar os ratos que estavam acabando com a produção de seda do local, exterminando os bichos-da-seda. Os felinos cumpriram sua missão, se multiplicaram e se alojaram perto das casas dos pescadores para aproveitar as sobras. Após um tempo, as pessoas se afeiçoaram tanto pelos bichos que passaram a estudar seu comportamento para previsão do tempo e das condições de pesca. Eles até construíram um santuário para os gatos no meio da ilha, que acabou se transformando em atração turística.
Na Ilha, os gatos são mais numerosos que os humanos, há milhares deles. Desde 1950 a população foi caindo e, hoje em dia, o lugar tem cerca de 100 moradores permanentes. Já os gatos dominam o ambiente e são protegidos pelos locais, que não deixam nenhum animal predador entrar. A maioria dos gatos é “vira-lata”, mas, ainda assim, os homens e mulheres veneram os bichanos por sua beleza, sorte e capacidade de caçar os ratos.
Mesmo com tanta crença de boa fortuna, os moradores da Ilha (humanos e felinos) estão precisando de mantimentos. Os barcos não conseguem chegar até lá por causa da quantidade de escombros na água. As equipes de ajuda têm tentado abastecer a ilha usando um helicóptero.

sábado, 11 de agosto de 2012

O PORTEIRO DO PUTEIRO

PORTEIRO DO PUTEIRO
 
 
   Não havia no povoado pior emprego do que 'porteiro da zona'. 
   Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? 
   O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício. 
   Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.    Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções. 
    Ao porteiro disse: 
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços. 
- Eu adoraria fazer isso, senhor, balbuciou - Mas eu não sei ler nem escrever. 
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui. 
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida  inteira, não sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e desejo que tenha muita sorte. 
Dito isso, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? 
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho. 
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. 
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado. 
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa. 
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim fez. 
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta: 
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar. 
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar, já que...  
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo. 
- Se é assim, está bem. 
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse: 
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim? 
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens  mais próxima está a dois dias de viagem, de mula. 
- Façamos um trato - disse o vizinho. 
Eu pagarei os dias de ida e volta, mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece? 
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias. Aceitou. 
Voltou a montar na sua mula e viajou. 
No seu regresso, outro vizinho o  esperava na porta de sua casa. 
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. 
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem,  mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. 
Que lhe parece? 
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'. 
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. 
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro, trazendo mais ferramentas do que as que já havia  vendido. 
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. 
A notícia começou a  se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam  encomendas. 
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes. 
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois,  comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira  loja de ferragens do povoado. Todos estavam contentes e compravam dele. 
Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam os pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens. 
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. 
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc ... 
E após foram os pregos e os parafusos... 
Em poucos anos, ele se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas. 
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. 
Nela, além de ler e escrever,  as crianças aprenderiam algum ofício. 
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e disse:
- É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola. 
- A honra seria minha, disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou  analfabeto. 
- O Senhor? disse incrédulo o prefeito. O senhor construiu um  império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado.  Eu pergunto: 
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever? 
- Isso eu posso responder, disse o homem com toda a calma: - Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o
PORTEIRO DO PUTEIRO

Essa história é verídica, e refere-se a um grande industrial chamado... 
Valentin Tramontinafundador das Indústrias Tramontina, que hoje tem 10 fábricas, 5.500 empregados, produz 24 milhões de unidades variadas por mês e exporta com marca própria para mais de 120 países – é a única empresa genuinamente brasileira nessa condição. A cidadezinha citada é Carlos Barbosa, e fica no interior do Rio Grande do Sul.

       Arquivo Musical
       Aos domingos ( só aos domingos)
       às 12h00min pela internet:
       Músicas que você não ouve mais nas rádios

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A ENERGIA DE SUA CASA

 A ENERGIA DE SUA CASA!


Franco Guizzetti



O padrão vibratório de uma casa tem relação direta com a energia e o

estado de espírito de seus moradores. Tudo o que pensamos e fazemos,
as escolhas, os sentimentos, sejam bons ou ruins, são energias. O
resultado reflete nos ambientes, pessoas e situações.
O corpo é nossa primeira morada e nossa casa, sua extensão. É ela que
nos acolhe, protege e guarda nossa história. Da mesma forma que
limpamos, nutrimos e cuidamos da vibração de nosso corpo, devemos
estender esses cuidados e carinhos ao lar. Mais que escolher o imóvel
e enfeitá-lo com móveis e objetos – muitas vezes guiados apenas por
modismos ou para praticidade -, a elaboração da atmosfera de um
ambiente é importante porque reflete a personalidade de seu dono,
dando pistas sobre seus gostos, estilo de vida, história e sonhos.
Há quem acredite que, colocando cristais, sinos de vento, fontes,
espelhos, é possível atrair bons fluidos e equilíbrio para dentro de
casa. Mas, é muito pouco, pois a personalidade de um ambiente vai
além. Ela é conseguida dia após dia, não apenas com técnicas, mas com
pequenos atos de carinho e com muita energia boa.
Além de atrair bons fluidos para nosso lar, temos todas as condições
de criá-los no interior do próprio ambiente. O conjunto de
pensamentos, sentimentos, estado de espírito, condições físicas,
anseios e intenções dos moradores fica impregnado no ambiente.
Você, com certeza, já esteve em sua residência ou ambiente onde sentiu
um profundo bem-estar e sensação de acolhimento, independe da beleza,
luxo ou qualquer outro fator externo. Essa atmosfera gostosa, sem
dúvida, era dada principalmente pelo estado de espírito positivo de
seus moradores. Infelizmente, hoje em dia, é muito mais corriqueiro
entrarmos em ambientes que nos oprimem ou nos dão sensação de falta de
paz e, às vezes, até de sujeira, mesmo que a casa esteja limpa. A
vontade é ir embora rapidamente, ainda que sejamos bem tratados.
O que poucos sabem é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa têm
memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado
de espírito de seus moradores. Por isso, quando pensar na saúde
energética de sua casa, tome a iniciativa básica e vital de impregnar
sua atmosfera apenas com bons pensamentos e muita fé. Evite brigas e
discussões desnecessárias. Observe seu tom de voz: nada de gritos e
formas agressivas de expressão. Não bata portas e tente assumir gestos
harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com carinho.
Não pense mal dos outros. Pragas, nem pensar! Selecione muito bem as
pessoas que vão frequentar sua casa. Festas, brindes e comemorações
alegres são bem-vindas porque trazem alegria e muita energia, mas
cuidado com os excessos. Nada de bebedeiras e muito menos uso de
drogas, que atraem más energias.
Se você nutre uma mágoa profunda ou mesmo um ódio forte por alguém,
procure ajuda para limpar essas energias densas de seu coração.
Lembre-se que sua casa também pode estar contaminada. Aprenda a fazer
escolhas e determine o que quer para sua vida e ambiente onde mora.
Alegria, amor, paz, prosperidade, saúde, amizades, beleza já estão
bons para começar, não é mesmo?
Reflita sobre como você vive em sua casa, no que pensa, como anda seu
humor e reclamações do seu dia-a-dia. Tudo isto interfere no seu
astral. “Compartilhar mensagens positivas é colaborar com a
disseminação da luz, abrindo corações, despertando consciências,
contribuindo assim, para a transformação planetária”.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

EXECUTIVO E PAI

Executivo e pai
 
Ser um executivo de sucesso e pai, ao mesmo tempo, parece impossível.
A empresa exige excessiva dedicação e há executivos que chegam a passar cento e oitenta dias por ano entre aeroportos, táxis e hotéis.
Estudos feitos na Califórnia indicam que um pai típico da década de sessenta costumava passar quarenta e cinco minutos por dia com os filhos. Três décadas depois, esse tempo foi reduzido para seis minutos.
O empresário americano, Tom Hirschfeld, de trinta e seis anos, afirma, no entanto, que é possível ser um ótimo executivo e um ótimo pai.
Com dois filhos, de cinco e dois anos, diz que um pai que consegue driblar as manhas e vontades de um filho de cinco anos, por exemplo, tem todas as condições para tirar de letra quaisquer problemas com um funcionário talentoso, mas complicado.
Homens de negócios, bons empresários, diz ele, podem ser ótimos pais. Assim, aconselha: Conheça seu filho. Descubra os gostos dele, seus amigos e inimigos. Gaste algumas horas com ele.
Faça com que seu filho tenha confiança em você. Marque presença. Administre sua agenda e esteja presente nos momentos importantes da vida dele.
Saiba quando e a quem delegar a sua substituição. Assim, não deixe a babá levar o seu filho para a cama só porque você quer assistir o segundo tempo do futebol na TV. Aproveite e esteja com ele.
Faça a oração da noite e se enterneça com as rogativas dele a Deus, que vão do papai e mamãe ao gatinho doente da prima.
Supervisione a escovação dos dentes, a troca do pijama e descubra como ele está crescendo, vencendo suas barreiras.
Resista à tentação de deixar seu filho aos cuidados da televisão ou do computador. Nada é tão importante como a presença, o toque, a palavra.
Não há necessidade de estar cem por cento do tempo com os filhos, mas aprenda a reservar um bom tempo para a família.
O restante é seu, não importando o que você faça com ele.
E não se esqueça que é preciso ter disciplina, pois a melhor forma de ensinar ainda é o exemplo. E o melhor caminho é o diálogo.
*   *   *
No trato com os filhos, seja sempre imparcial, a fim de não incorrer em injustiças.
Mas não confunda justiça com igualdade. Cada filho, por sua personalidade única, deve ser tratado de forma diferente.
Dose, portanto, sua energia com uns e outros.
Com certeza, a tarefa não é fácil. Contudo, você tem um aliado invencível: Deus, nosso Pai, que sempre está ao seu lado e lhe responderá às indagações que Lhe dirigir pela prece sincera.
Redação do Momento Espírita, com base no artigo Não basta
ser executivo... Tem que ser pai, de Alexandre Alfredo, da revista
Exame, de 11 de agosto de 1999.
1.8.2012
.

MINISTRO PRECISA APRENDER SUA FUNÇÃO

domingo, 05 de agosto de 2012 | 05:10

Lewandowski precisa aprender qual é a função do ministro-revisor no Supremo

Carlos Newton
Reportagem de Débora Zampier, da Agência Brasil, revela que ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, disse estar “perplexo, estupefato e horrorizado” com as críticas feitas a ele pelo colega Joaquim Barbosa durante o julgamento do mensalão na quinta-feira. Segundo a assessoria dele, o ministro classifica de “lamentável” a transferência de questões jurídicas para o campo pessoal.

Essa briga é ótima para Barbosa e péssima para Lewandowski, porque desde sempre já se sabia que o ministro-revisor tentaria atrasar o julgamento, para agradar ao ex-presidente Lula, de quem é amigo íntimo. Para se ter uma ideia do grau de comprometimento, basta citar um fato inquestionável: quando estava redigindo seu voto, Lewandowski fez uma declaração espantosa, ao distribuir nota à imprensa afirmando que a missão do ministro-revisor é contestar o voto do ministro-relator.
Se fosse um estudante de Direito a fazer tal afirmação, ainda poderia ser desculpado. Afinal, ainda não estudou direito a matéria, ou faltou à aula, ou está em recuperação… Mas um ministro do Supremo Tribunal Federal não pode  dar uma declaração dessas, que na verdade foi um ato falho bem freudiano. No caso, Lewandowski estava apenas revelando que sua “missão” era a de contestar o voto do relator, que todos já sabiam ser pela condenação dos réus do mensalão.
Senão, vejamos: na nota enviada à imprensa, Lewandowski afirmou que “sua missão não se resumia à revisão”, que “tinha que fazer um voto paralelo ao do ministro Joaquim Barbosa, que fosse um contraponto ao voto dele”.
Isso não é função do revisor. O que ele teria que ter feito era seguir o que está no art. 25 do Regimento Interno do STF, que determina que as funções do revisor são “apenas” as seguintes:
I – sugerir ao relator medidas ordinatórias do processo que tenham sido omitidas;
II – confirmar, completar ou retificar o relatório;
III – pedir dia para julgamento dos feitos nos quais estiver habilitado a proferir voto.
Ele jamais poderia atuar, como revisor, fora do que estabelecem esses incisos. Portanto, soam estranhas essas palavras de que ele estava obrigado a se contrapor ao voto do relator, ministro Joaquim Barbosa, pois “contrapor” significa “atuar em oposição, em sentido contrário” ao relatório.
Se realmente fizer isso no voto decisivo, Lewandowski poderá estar atuando fora das competências determinadas, para o revisor, pelo Regimento Interno do STF.
###
“DESLEALDADE”
A discussão entre os ministros começou durante o julgamento do pedido de desmembramento do processo apresentado pelo advogado Márcio Thomaz Bastos. Ele questionou o fato de todos os réus serem julgados pelo Supremo, quando apenas três deles ainda têm essa prerrogativa – os deputados federais Pedro Henry (PP-MT), João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP).
Barbosa votou contra o pedido, lembrando que o Tribunal já analisara o assunto várias vezes, e o próprio Lewandowski tinha sido contra o desmembramento dos processos. Para Lewandowski, surpreendentemente,  os argumentos trazidos e por Thomaz Bastos seriam “inéditos” e mereciam análise mais detida da Corte. Foi aí que começou a discussão acalorada entre os ministros, com Barbosa classificando de “deslealdade” a mudança de opinião de Lewandowski.
Procurado pela Agência Brasil, o ministro Joaquim Barbosa respondeu os comentários do colega por meio de nota, encaminhada por sua assessoria. “Não fiz ataques pessoais. Apenas externei minha perplexidade com o comportamento do revisor, que após manifestar-se três vezes contra o desmembramento, mudou subitamente de posição, justamente na hora do julgamento, surpreendendo a todos, quase criando um impasse que desmoralizaria o tribunal. Note-se: a questão seria abordada por mim, relator, antes do voto de mérito, como preliminar. O fato é que perdemos um dia de trabalho, segundo cronograma pré-fixado”, disse o ministro-relator.