quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

ADOTE UM PRESO - IDÉIA GENIAL


A Folha de SP, hoje, publica carta minha, onde ironizo os “baluartes” dos direitos humanos. Agora, com o morticínio de presos no Maranhão, jornalistas e intelectuais “engajados” escrevem e opinam copiosamente sobre a questão carcerária e os direitos fundamentais. São como urubus, não podem ver uma carniça.
Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores.
Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução. Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz.
Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas e ... os menores ficaram presos.
É assim que funciona a “esquerda caviar”.
Abs.
Rogério

Folha de São Paulo, 10 de janeiro de 2014, Painel do Leitor

“Direitos humanos
“Tenho uma sugestão ao professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Janio de Freitas, à ministra Maria do Rosário e a outros tantos admiráveis defensores dos direitos humanos no Brasil. Criemos o programa social "Adote um Preso". Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a solucionar o problema carcerário do país. Sem desconto no Imposto de Renda.
“ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador (Belo Horizonte, MG)”.
 
 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

QUEM AMA, EXIGE


Embora muitos não saibam, mas em nossa cidade, existe já há mais de 15 anos, um grupo de apoio a dependentes químicos e seus familiares. Chama-se Grupo de Apoio Amor exigente “Rainha da Paz”.  Sob a presidência do Dr. José Antônio Rissato, terapeuta ocupacional, esse grupo de voluntários se reúne toda 5ª feira às 19:30 horas, nas dependências da Escola Estadual João Pinheiro, quando, seguindo disciplinadamente uma dinâmica de trabalho que envolve recepção com colocação de crachás, apresentação com oração específica, momento de espiritualidade, minipalestra e em seguida depoimentos em grupos separados por idade e/ou necessidades, vários profissionais de diversas áreas do conhecimento, tais como psicólogos, pedagogos, terapeutas, cientistas sociais e professores em geral ouvem, questionam e orientam todos aqueles que infelizmente se deixaram vencer pelo chamamento capcioso das drogas, ou parentes dessas vítimas, que buscam apoio para ajudar os seus entes queridos.
É de extrema importância que a sociedade tome conhecimento desse movimento, para conscientemente ajudar, pois sabemos que 98% dos municípios brasileiros já tem em suas ruas a presença maléfica do crack, inclusive nossa cidade. E sabemos também que droga e violência são irmãs gêmeas causadoras de muitas desgraças que afligem inúmeras famílias em nossa sociedade. É uma parceria cruel e desastrosa que precisamos, juntos, vencer ou vencer.
É uma guerra violenta travada com um inimigo que não dá tréguas e pelos noticiários que todos dias vemos na mídia, parece que estamos perdendo. Entendo que, como outros problemas que afligem a sociedade brasileira, existem muitas vertentes que conduzem um jovem a entrar por esse caminho. A primeira seria a estrutura familiar, que precisa dar um berço à criança. Mas para se estruturar a família precisa de uma macroestrutura, ou seja, que a sociedade lhe dê condições de trabalho digno, de saúde e de moradia. Outro aspecto seria a educação. Uma criança/adolescente que tenha frequentado uma escola de qualidade e que, portanto, tenha tido informação correta e formação adequada, consegue se posicionar com segurança diante do convite vil da droga. Por último, formando o tripé desse equilíbrio psicoemocional que colocará jovem ileso a esse mal, é a religião. Suporte espiritual que dará ao jovem a alegria de viver, livrando-o de qualquer depressão. Portanto, com esse forte embasamento, emocional da família, cultural da escola e espiritual da religião, a pessoa humana tem forças para evitar esse vício.
Assim sendo, penso que a responsabilidade desse combate é de todos nós. Então faça uma visita a esse movimento, vá conhecer de perto o trabalho abnegado de voluntários e dê sua parcela de contribuição para o combate a esse mal que pode atingir a qualquer um. Não se iluda que seu filho, ou parente próximo está definitivamente ileso a esse contágio. Essa doença não tem preconceito. Não exclui idade, sexo, cor, religião ou estratificação social. Portanto, fiquemos atentos ao comportamento de nossos jovens e não sejamos por demais benevolentes, o amor pode e deve ser exigente.
José Moreira Filho (www.josemoreirafilho.com.br)

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Por um mundo renovado


Por um mundo renovado
Uma atenta análise da História da Humanidade revela um avançar contínuo.
Sob os mais diferentes aspectos, gradualmente há avanços.
Esse processo não é uniforme em todos os povos.
Aliás, em um mesmo povo as virtudes se consolidam com vagar e em ritmos distintos.
Assim, o conjunto de certa nação apresenta tendência à ordem e ao trabalho, mas se conserva intolerante.
Outra possui a tolerância mais desenvolvida, mas tropeça no quesito honestidade.
O primordial é que, pouco a pouco, os costumes se purificam.
Alguns hábitos lamentáveis do passado lentamente perdem a força e se afiguram odiosos, como o racismo.
Contudo, a evolução não se processa sem algum esforço.
Cada nova idéia teve seus ardorosos defensores, que lutaram contra a inércia geral.
No princípio, a batalha pela renovação sempre parece difícil, talvez até impossível.
Contudo, o progresso é uma lei universal.
Idéias e hábitos mais puros podem demorar a empolgar, mas com o tempo eles se efetivam.
Os pioneiros da luta muitas vezes desencarnam antes de ver o resultado de seus esforços.
Como a reencarnação também é uma lei da vida, eles ressurgem no corpo e desfrutam do novo clima cujo desabrochar propiciaram.
Com essa realidade em mente, convém refletir sobre a sociedade atual.
São comuns os brados contra a violência, a corrupção e os costumes desregrados.
Ocorre que não basta indignar-se.
O mundo não se renovará por si.
Os homens são os artífices do amanhã, qualquer que seja ele.
Para que o futuro seja venturoso, importa trabalhar arduamente em seu favor.
Os meios para isso são os mais variados.
Mas a reforma mais difícil sempre é a do próprio proceder.
Embora difícil, ela é imprescindível.
Fazer o que se critica nos outros é pura hipocrisia.
Quem condena desonestidades de políticos tem o dever indeclinável de ser rigorosamente honesto em seus atos.
O homem que abomina o preconceito não pode praticá-lo.
Aquele que questiona a falta de ética do próximo precisa cumprir com rigor todos os seus deveres.
Após a retificação da própria vida, surge a necessidade de auxiliar na transformação do coletivo.
Evidentemente, uma vida digna é sempre a melhor lição.
Mas as conversações dignas, a educação dos ignorantes e os serviços sociais são importantes meios de auxiliar o surgimento de um amanhã melhor.
Lembre-se de que hoje você vive no mundo que ajudou a construir em suas existências pretéritas.
Assim, não gaste tempo em reclamações.
Apenas trabalhe pelo surgimento de um mundo mais honesto, justo e fraterno.
Assim agindo, chegará o dia em que você terá a ventura de viver na sociedade dos seus sonhos.
Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

FILOSOFANDO



Filosofando...

"Um relacionamento é baseado em dois atributos: beleza e paciência. Se der certo,
beleza! Se não der, paciência."

"Se você não tem coragem de falar sobre sexo com seu filho, leve-o a um baile
funk, que ele vai aprender tudinho!"

"Mulher que escolhe homem pelo bolso, não pode reclamar quando é tratada como mercadoria e Homem que escolhe a mulher pela bunda, não pode reclamar quando tem um relacionamento de merda!”

"O homem mais importante na vida de uma mulher não é o primeiro, mas sim aquele que não deixa existir o próximo."

"Se alguém se afastar de você não fique triste. Pode ser a resposta da oração: Livrai-nos do mal, amém!"

"Eu era lindo e vivia rodeado de mulheres, mas tive que vender a minha Ferrari."

"Ir a uma churrascaria e pedir salada é o mesmo que ir ao puteiro e pedir um
abraço."

"A justiça é cega, mas a injustiça todo mundo vê."

"Em dia de trabalho, qualquer arranhão vira fratura exposta."

"Calça legging é igual a caldo Knnor, deixa qualquer galinha gostosa."

“A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito 
nossa”.

A CHAGA DO EGOÍSMO



A chaga do egoísmo
A fila no estabelecimento bancário estava enorme. Poucos funcionários, muitos clientes. Dia de pagamento de compromissos vários motivava que o banco assim se apresentasse apinhado.
Na seqüência dos minutos, a fila aumentava e a impaciência tomava conta de alguns, enquanto outros buscavam a conversa descompromissada para aliviar a tensão da longa espera.
Uma senhora distinta se aproxima do caixa. Afinal, chegara sua vez. O jovem bancário, solícito, se dispõe atendê-la.
Ela coloca sua bolsa, com absoluta calma, sobre o balcão do caixa. Sem pressa, abre o zíper e com todo vagar busca dentro dela os carnês que deve pagar.
Vira, revira e, finalmente retira um bloqueto de cobrança e um carnê, apresentando-os ao funcionário.
Enquanto ele soma, ela procura vagarosamente sempre, o cartão a fim de efetuar o pagamento. Entrega-o ao rapaz, que aguarda, ansioso, verificando que a fila não pára de se alongar.
Ela ajeita os óculos para digitar a senha e quanto já tem nas mãos tudo quitado e autenticado, retorna o cartão ao caixa, pedindo que proceda a uma retirada.
Ele se prontifica, executa a operação e no momento que lhe passa o dinheiro, ela resolve alterar o valor, solicitando um tanto mais.
As pessoas tudo observam, expressando impaciência, consultando o relógio.
Finalmente, ela pega as notas e, com delicadeza, vai colocando na bolsa o carnê, o bloqueto, as notas, o cartão magnético, sem arredar um milímetro de frente ao caixa, impedindo a aproximação de outro cliente.
A senhora prossegue no seu egoísmo, sem se importar com os outros, pensando somente em si mesma, como se fosse o único ser vivente no planeta.
Mas esta forma de egoísmo não é a única. Outras existem e, quando se apresenta na inteligência, toma o aspecto de vaidade intelectual.
Na ignorância, é a agressividade. Na pobreza, é a inveja que destrói, na tristeza é o isolamento.
O egoísmo, onde se manifeste, usa as mais diversas máscaras. Como o joio que abafa o trigo, comparece igualmente nos corações que a luz já felicita, em forma de cólera e irritação, desânimo e secura.
Se desejamos dar combate a esta praga, saibamos estender, cada dia, as nossas disposições de mais amplo serviço ao próximo, aprendendo a ceder de nós mesmos para o bem de todos.
Você sabia?
Você sabia que o egoísmo é herança evidente de nossa antiga animalidade?
E que é por este motivo que o vemos repontar em toda extensão do Mundo?
E que a plenitude do amor somente pode ser alcançada com humildade e sacrifício?