terça-feira, 30 de abril de 2013

AS TRÊS PAIXÕES DO JOVEM KARDEC








AS TRÊS PAIXÕES DO JOVEM KARDEC

Eugênio Lara




Há 200 anos reencarnaria Hippolyte Léon Denizard Rivail, o grande pedagogo francês que se tornou conhecido sob o pseudônimo de Allan Kardec, nome que adotou de um druida gaulês, uma existência sua anterior à do sacerdote tcheco John Huss.
Kardec foi educado nos princípios católicos em uma família de classe média, com tradição de juristas e intelectuais entre seus membros. O pai era maçon. A mãe, dizem seus biógrafos, era uma mulher belíssima.
Pouco sabemos de sua infância. Deve ter sido uma criança muito inteligente, vivaz, observadora, curiosa, sonhadora, cheia de vida como são todas as crianças. Mas acredito que, desde cedo, dava para perceber a maturidade precoce daquela criança, o senso moral altamente desenvolvido. A inteligência muito acima da média. Não deve ter dado trabalho para os pais.
A precocidade natural o fez dirigir a escola de Pestallozzi, em Yverdun, na Suíça, com a idade de 14 anos. Segundo seu próprio depoimento, desde os 15 anos passou a estudar o magnetismo. Lia e estudava compulsivamente, leu todos os clássicos. Lançou seu primeiro livro aos 18 anos. Um adolescente brilhante, desde cedo preocupado com a educação.
Cresceu, casou aos 27 anos com a pequena Gaby, prosseguiu escrevendo livros pedagógicos, dirigindo escolas e ministrando aulas. Suas duas paixões: a educação e o magnetismo.
Pois foram essas duas paixões, a educação e o magnetismo, que aproximaram Rivail dos fenômenos mediúnicos, das chamadas mesas girantes. Tentou inicialmente explicar aqueles fenômenos pelas leis do magnetismo, ciência cujo domínio era notório. Percebeu que estava diante de um fenômeno de causas insólitas. Adaptou o método experimental das ciências no estudo da fenomenologia mediúnica. Extraiu, da observação de diversos fenômenos e do diálogo com os Espíritos, toda uma filosofia, que estruturou, sintetizou, organizou, fundou. Sempre sob o apoio e incentivo da doce Gaby, a terceira paixão de Kardec, a amada companheira de todas as horas, cuja influência foi decisiva na elaboração de O Livro dos Espíritos, a primeira obra lançada pelo fundador do Espiritismo, em 18 de abril de 1857.
Era o que sempre buscou, desde criança, uma resposta para as graves questões da vida e da morte, do céu e da terra. Construiu um poderoso instrumento pedagógico por força da paixão de sua vida: a educação. Sempre foi um educador, muito mais do que um cientista. Fosse um William Crookes a estruturar essa forma de conhecimento e sua feição seria outra, muito mais científica, metodológica, racionalista mesmo.
Uma das grandes armas da filosofia espírita é a facilidade de ser entendida, pois foi forjada por um sistematizador do conhecimento, um pedagogo, um comunicólogo de mão cheia, um livre-pensador de mentalidade científica e filosófica. A feição pedagógica do Espiritismo é um antídoto contra o misticismo, a superstição, o sofisma, o sectarismo e o fanatismo, tanto quanto o seu poder filosófico.
Quem diria que aquela criança, provavelmente vestida com roupinha de marinheiro, de ar sério e jovial ao mesmo tempo, iria realizar tudo o que realizou. Rivailzinho deve ter sonhado com tudo aquilo que viria a enfrentar, mas não entendia bem o que se passava. Ainda mergulhado em seu sonho infantil, se divertia em conhecer a natureza, em aprender, em expandir seus horizontes, de forma lúdica, natural. Como natural era seu gesto terno e romântico ao ofertar cerejas a sua Gaby, tiradas da árvore, sob o apoio de um banco de madeira, sempre sob o olhar cuidadoso e preocupado de sua eterna companheira.
Mesmo na meia-idade deve ter se divertido com as peripécias dos Espíritos na movimentação das mesas e banquinhos. Era a grande atração dos salões parisienses. Divertido, curioso, um verdadeiro espetáculo. O Espírito Zéfiro, que o acompanhava, era muito bem-humorado, cabeça fresca. Apesar da aparência séria e sisuda, Kardec era bem-humorado, jovial, agradável.
Conta seu amigo-irmão Lemarye que os dois constumavam se reunir aos domingos em sua casa para tomar vinho e contar piadas, especialmente de gauleses. Acredito que piadas de fantasmas eram também uma das prediletas.
Sua obra atravessou o tempo e sobrevive graças ao empenho daqueles que vêm no Espiritismo uma forma de cultura, uma forma de conhecimento capaz de mudar o enfoque do ser humano e da sociedade, uma corrente de pensamento voltada para educação e o pleno desenvolvimento intelecto-moral e psíquico, mental. Se prosseguirmos no mesmo espírito que norteou Kardec, o Espiritismo continuará o seu desenvolvimento: o espírito científico, que o levou a estudar o magnetismo e posteriormente o Espiritismo; e o espírito pedagógico, que o conduziu no uso da filosofia espírita como instrumento de transformação moral e social.
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VOLTEM MILITARES A POR ORDEM NO BRASIL







Militar nunca mais !





Millôr Fernandes


Militar é incompetente demais!!!
Militares, nunca mais!

Ainda bem que hoje tudo é diferente, temos um PT sério, honesto e progressista.
Cresce o grupo que não quer mais ver militares no poder, pelas razões abaixo.

Militar no poder, nunca mais.
Só fizeram lambanças. 

Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista,
que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista.
Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora.
Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.

Criaram esse maldito do Proálcool, com o medo infundado de que o petróleo vai acabar um dia.

Para apressar logo o fim do chamado "ouro negro", deram um impulso gigantesco à Petrobras, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais
(de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.

Enfiaram o Brasil numa disputa estressante,levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial.

Tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa do "estou desempregado".

Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo.
Uma desgraça completa.

Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos.
Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.

Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas
(Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipu),o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos.

O Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas ou de lamparinas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem nunca precisou disso.

Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.

Esses militares baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade dos russos, cubanos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater-papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país.

Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma "bombinha de São João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.

Os militares são muito estressados. Fazem tempestade em copo d'água só por causa de alguns assaltos a bancos, sequestros de diplomatas...
ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.

Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.

Os de hoje é que são bons e honestos.
Cadê os Impostos de hoje?. Isto eles não fizeram!
Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder desses empregados contra os seus patrões.

Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.

Outras desgraças criadas pelos militares:
Trouxeram a TV a cores para as nossas casas, pelas mãos e burrice de um Oficial do Exército,formado pelo Instituto Militar de Engenharia,
que inventou o sistema PAL-M.
Criaram ainda a EMBRATEL; TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM.

Tudo isso e muito mais os militares fizeram em 22 anos de governo.
Pensa!!
Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguintes,
não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram.
Graças a Deus!
Ainda bem que os militares não continuaram no poder!!
Tem muito mais coisas horrorosas que eles,os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos:
"Militar no poder, nunca mais!!!", exceto os domesticados.

Ainda bem que hoje estão assumindo o poderpessoas compromissadas com os interesses do Povo.

Militares jamais!
Os políticos de hoje pensam apenas em ajudar as pessoas e foram injustamente prejudicadas quando enfrentavam os militares
com armas às escondidas com bandeiras de socialismo.

Os países socialistas são exemplos a todos.

ALÉM DISSO, NENHUM DESSES MILITARESCONSEGUIU FICAR RICO.
ÊTA INCOMPETÊNCIA!!!


Recebido por e-mail de SandraTea

terça-feira, 23 de abril de 2013

EM BUSCA DA FELICIDADE







EM BUSCA DA FELICIDADE

Marcial Salaverry


Acredito que todo e qualquer ser vivente esteja em busca da felicidade, pois é certo que todos tentam ser felizes, querem conseguir conquistar essa linda coisa chamada Felicidade... Inicialmente, cabe uma pergunta: O que vem a ser essa tal felicidade?

Essa é uma pergunta dificil de ser respondida, pois realmente o real significado dessa palavrinha é por demais ambíguo, e as maneiras de consegui-la também.  Tudo é uma questão de interpretação, pois tem gente que é feliz com um amor e uma cabana, e aliás, diga-se de passagem que, tendo um amor, a cabana é mero detalhe...

Contudo, outros já preferem  que junto  com amor e a cabana, também venha um iate, uma apartamento de cobertura, uma sólida conta bancária (cheia de zeros à direita) e, claro, bastante saúde para poder desfrutar de tudo isso (tem gente que se contenta com pouco). Será então que a felicidade é representada pelos bens materiais que se possui? Por ter um amor? É então um sentimento puramente materialista?

Para contradizer, existe um velho ditado que diz: O dinheiro não traz felicidade. Concordo,  mas ao ditado, pode-se acrescentar:  MANDA BUSCAR... Então é isso aí gente. Felicidade é ter dinheiro. Claro que o dinheiro ajuda, mas não é tudo, pois  não é só o dinheiro, convenhamos.  Existem alguns complementos  necessários. E quais seriam?
Certamente um deles é a saúde, uma vez que não adianta o dinheiro se não tivermos saúde, com o que se pode concordar, pois é certo que sem saúde tudo fica mais complicado. Como cada um tem suas idéias próprias, vou expor as minhas:
Na minha concepção, para que alguém possa sentir de perto o que vem a ser felicidade, o primeiro requisito é conseguir gostar de si próprio, é olhar no espelho e poder dizer: "Você merece ter um bom dia. Merece, porque não deseja mal a ninguém. Merece, porque procura ajudar aos outros. Merece, porque não tem maus pensamentos a respeito de quem quer que seja.  Merece, porque é amigo de seus amigos, e ignora seus inimigos, não tendo nenhum sentimento de vingança contra quem quer que seja, por maior que seja a ingratidão contra si praticada.  Merece, porque seu maior desejo é espalhar amizade, e ajudar da melhor maneira possível quem de você precise..."
 
Com certeza esse é um alguem que merece ser feliz, e sabe se sentir feliz, pois apenas deseja a felicidade de todos, e esse é um dos requisitos básicos, ou seja você não pode sentir o que é felicidade, se as pessoas à sua volta, seus parentes, amigos não estão bem, estão infelizes. Não quero dizer que devemos sofrer com os sofrimentos alheios, mas sim que devemos procurar entender, e fazer o que estiver a nosso alcance para diminuir tais problemas, sem vivenciá-los em demasia, nem levar nossos problemas pessoais ao conhecimento de todos, para todos possam sentir "peninha" de nós.. .

Do exposto, pode se deduzir que a felicidade plena é muito difícil de ser alcançada, pois sempre existirá alguém sofrendo, sempre teremos problemas para resolver. Para se chegar ao nirvana, teremos que ser criaturas especiais, que consigam ser imunes à dor, ao sofrimento, às mazelas do mundo. E isso, convenhamos é um tanto quanto complicado.
Então fica aqui minha maneira de pensar. Na verdade, felicidade é o momento presente, é saber viver o agora, tirar proveito do que de bom pudermos desfrutar neste momento, da melhor maneira possível.   Se a conta bancária está boa, vamos aproveitar para realizar algum sonho antigo,  e viver o momento.  Se estiver baixa, temos que ver o que dá para fazer no sentido de engordá-la, e procurar viver com o que for possível, sem que nos amargure o fato de estarmos "em baixa". São coisas da vida.  Se estamos com saúde boa, maravilha vamos curti-la. Caso contrário, vamos procurar tratamento para poder curtir. Vamos  procurar viver...

Enfim, o conceito de felicidade basicamente é o seguinte: procurar aceitar o que a vida está nos oferecendo no momento e desfrutá-lo. O que não adianta, é nos amargurarmos com vicissitudes, lamentando eventuais azares. O que pudermos fazer para consertar a situação, faremos. Se nada puder ser feito, deveremos procurar aceitar a situação. Sem, porém, fazer dos contratempos motivo para infelicidade.
É preciso vivermos, enquanto vivos estivermos.
Com estas sábias (e modestas) palavras, só espero que tenham UM LINDO DIA FELIZ!!!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

O TEMPO PASSOU E ME FORMEI EM SOLIDÃO

"O TEMPO PASSOU E ME FORMEI EM SOLIDÃO"
José Antônio Oliveira de Resende
Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.

Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de pára-quedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... Casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas
– e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... Tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também.
Pra quê televisão? Pra quê rua? Pra quê droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... Era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa... A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... Até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra quê abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos, do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!

sábado, 6 de abril de 2013

FLORES DE AMOR

Flores de amor
Ela estava sozinha e, naquele dia de primavera, decidira almoçar ao ar livre, sentada em um banco, à sombra de uma majestosa árvore. Era o seu horário de descanso do escritório e desejou imaginar que estivesse em um piquenique.
Em meio à profusão de verde e diversidade colorida das flores, improvisou algo semelhante a uma mesa de piquenique.
Naqueles momentos, começou a refletir sobre a sua solidão. Após o divórcio, ela terminara de criar seus filhos sozinha e estivera ocupada demais tentando sobreviver.
Pensava naquele momento que talvez fosse por isso que não encontrara outro companheiro. Alguém com quem pudesse compartilhar a sua vida e o seu amor.
Ela se mantivera ocupada com as atividades da filha adolescente, acompanhando-a a um e outro lugar, ou visitando os filhos mais velhos e o novo neto, além de cuidar da profissão e trabalhar no grupo religioso de sua comunidade.
Lembrou que no escritório havia muitas colegas casadas e que recebiam, às vezes, flores dos seus maridos. Os buquês maravilhosos chegavam, geralmente acompanhados de um cartão, dizendo que as flores estavam sendo enviadas só porque eu amo você.
Ela admirava as flores, mas admirava mais os sentimentos que havia por trás daqueles gestos.
Ela fora infeliz no casamento e nunca recebera tais mimos. Aliás, nada que indicasse que ela era uma mulher amada. E porque adoraria receber flores, não podia deixar de invejar aquelas mulheres.
Elas eram felizes. Tinham maridos que as amavam e que, mesmo após anos de convívio conjugal, se lembravam de remeter flores, serem criativos, surpreender.
As flores ficavam dias sobre as mesas, em jarros d´agua, perfumando o ambiente, atestando a existência de um sentimento cálido e maduro.
E ela se sentia tão só. Sua mesa sempre estava despida de cores e perfume. Vazia.
Enquanto assim se perdia em pensamentos, sentiu alguma coisa cair em sua cabeça. Era uma flor despencando em direção à grama.
Olhou para cima e viu que a árvore enorme, sob a qual estava sentada, trazia a copa repleta de graciosas flores vermelhas, penduradas quase ao alcance de sua mão.
Ela não as havia notado porque não olhara para cima. Deu-se conta, então, que estava sendo agraciada com flores, lindas flores de Alguém que a amava. Sempre a amara e não desejava que ela ficasse sem flores.
Ela olhou para o chão, colheu as flores dispersas, lindas, vibrantes e compôs um ramalhete.
Levou-as para sua mesa de trabalho e as colocou em uma jarra de vidro.
Durante todo aquele dia, foi maravilhoso olhar para as flores enquanto trabalhava. Elas a fizeram lembrar que Deus quis lhe dar flores só porque Ele a amava.
* * *
As flores que lançam aromas nos canteiros são mensagens do Amor de Deus falando nos jardins.
Os passarinhos que pipilam nos prados e cantam nos ramos são a presença do Amor de Deus transparecendo nos ninhos.
O filete transparente de águas cantantes, que beija a face da rocha, canta o Amor de Deus, jorrando suave da pedra.
As vagas agigantadas, que se arrebentam nas praias, mostram o Amor de Deus engrandecendo-se no mar.
Os astros que giram na amplidão enaltecem o Amor Divino, enquanto falam dessa cadeia que une os seres e as coisas na Casa de Deus.
Por tudo isso, jamais te sintas não amado porque se não tiveres quem te diga aos ouvidos: Eu te amo, Deus te abraça com Seus raios de luz e te dá, todos os dias, o mundo para viver, amar e ser feliz.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Só porque eu amo você, de Suzanne F. Diaz, do livro Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press e do cap. 22, do livro Rosângela, pelo Espírito Rosângela, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Conheça essa obra:

R$ 13,20


Minutos de Sabedoria
Eagna
CARLOS TORRES PASTORINO
MENSAGEM
Neste livro de bolso, apresenta reflexões, pensamentos, conselhos curtos e penetrantes que auxiliam nas horas difíceis e, nos momentos leves, alegram e elevam a alma.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

UTILIDADE PÚBLICA - SAÚDE - GRIPE: IMPORTANTE







UTILIDADE PÚBLICA - SAÚDE - GRIPE: IMPORTANTE




REPASSANDO



     Segundo os jornais, vamos ter um surto de gripe lá para meados de ABRIL. Assim reenvio esta recomendação/aviso que recebi hoje e que vou seguir escrupulosamente.
     O Dr. Vinay Goyal, urgentista reconhecido mundialmente, diretor de um departamento de medicina nuclear, tiroídica e cardíaca pede para você divulgar a mensagem abaixo para o maior número de pessoas possível, a fim de contribuir para minimizar o número de casos da Gripe A, causada pelo vírus H1N1.
"As únicas vias de acesso para o vírus da gripe são as narinas, a boca e a garganta. Em relação a esta epidemia tão vastamente propagada, apesar de todas as precauções, é praticamente impossível não estar em contato com portadores do vírus que a promove.
     Contudo, alerto para o seguinte: o problema real não é tanto o contato com o vírus, mas a sua proliferação. Enquanto estamos em boa saúde e não apresentamos sintomas de infecção da gripe A (H1N1), há precauções a serem tomadas para evitar a proliferação do vírus, o agravamento dos sintomas e o desenvolvimento das infecções secundárias. Infelizmente, estas precauções, relativamente simples, não são divulgadas suficientemente na maior parte das comunicações oficiais.
     Porque será? Por ser barato demais e não haver lucros?

Eis algumas precauções:

1. Como mencionado na maior parte das publicidades, lave as mãos frequentemente.

2. Evite, na medida do possível, tocar no rosto com as mãos.

3. Duas vezes por dia, sobretudo quando esteve em contato com outras pessoas, ou quando chegar em casa, faça gargarejos com água morna contendo sal de cozinha. Decorrem normalmente 2 a 3 dias entre o momento em que a garganta e as narinas são infectadas e o aparecimento dos sintomas. Os gargarejos feitos regularmente podem prevenir a proliferação do vírus. De certa maneira, os gargarejos com água salgada têm o mesmo efeito, numa pessoa em estado saudável, que a vacina sobre uma pessoa infectada. Não devemos subestimar este método preventivo simples, barato e eficaz. Os vírus não suportam a água morna contendo sais.

4. Ao menos uma vez por dia, à noite, por exemplo, limpe as narinas com a água morna e sal. Assoe o nariz com vigor, e, em seguida, com um cotonete para ouvidos (ou um pouco de algodão) mergulhado numa solução de água morna com sal, passe nas duas narinas. Este é um outro método eficaz para diminuir a propagação do vírus. O uso de potes nasais para limpeza das narinas, contendo água morna e sal de cozinha, é um excelente método para retirar as impurezas que albergam os vírus e bactérias; trata-se de um costume milenar, da India.

5. Reforce o seu sistema imunitário comendo alimentos ricos em vitamina C. Se a vitamina C for tomada sob a forma de pastilhas ou comprimidos, assegure-se de que contém Zinco, a fim de acelerar a absorção da vit. C.

6. Beba tanto quanto possível bebidas quentes (chás, café, infusões etc.). As bebidas quentes limpam os vírus que podem se encontrar depositados na garganta e em seguida depositam-nos no estômago onde não podem sobreviver, devido o pH local ser ácido, o que evita a sua proliferação."

Amigo (a): Será uma grande contribuição se você fizer chegar esta mensagem ao maior número de pessoas possível. Você prestará um serviço de grande utilidade pública, ajudando no combate desta gripe que já dizimou tantas pessoas.
 

TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS







TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS

Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas abandonadas na via pública, duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor. Uma deixou em Bronx, na altura uma zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia. Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local. 
 
Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.
 
É comum atribuir à pobreza as causas de delito. Atribuição em que coincidem as posições ideológicas mais conservadoras, (da direita e da esquerda). Contudo, a experiência em questão não terminou aí. Quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os investigadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto.O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre.
 
Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso? Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais. Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como o "vale tudo". Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
 
Em experiências posteriores (James Q. Wilson e George Kelling), desenvolveram a 'Teoria das Janelas Partidas', a mesma que de um ponto de vista criminalístico conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito. Se se cometem 'pequenas faltas' (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar-se um semáforo vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves. Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas. Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas (que deixa de sair das suas casas por temor a criminalidade) , estes mesmos espaços abandonados pelas pessoas são progressivamente ocupados pelos delinquentes.
 
A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: graffitis deteriorando o lugar, sujeira das estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.
 
Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de 'Tolerância Zero'. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York. A expressão 'Tolerância Zero' soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinquente, nem da prepotência da polícia, de fato, a respeito dos abusos de autoridade deve também aplicar-se a tolerância zero. Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito. Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana. Essa é uma teoria interessante e pode ser comprovada em nossa vida diária, seja em nosso bairro, na vila ou condomínio onde vivemos, não só em cidades grandes. A tolerância zero colocou Nova York, ainda que temporariamente, na lista das cidades seguras. Esta teoria pode também explicar o que acontece aqui no Brasil com corrupção, impunidade, amoralidade, criminalidade, vandalismo, etc.
Pense nisso!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

DESENCARNAÇÕES COLETIVAS








DESENCARNAÇÕES COLETIVAS


Emmanuel

Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?
(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).

RESPOSTA:
Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
***
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de
sangue e lágrimas.

Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
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Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança.
É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.