sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

"PÁTRIA MADRASTA VIL"



REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA  UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Imperdível para amantes da língua  portuguesa, e claro também para Professores.  
Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases. 

Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna  Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ


'PÁTRIA MADRASTA  VIL'

Onde já se viu tanto excesso de falta?  
Abundância de inexistência...  
Exagero de escassez...  
Contraditórios?  
Então aí está!  
O novo nome do nosso país!  
Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.  
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de  escassez de responsabilidade. 
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de  contradições. 
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.  
Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil, está mais para madrasta vil. 
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira.' 
Não me daria, por exemplo, um lugar na  universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir.  
Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação +  liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação  pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa.  
A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a  minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade.  
Uma segue a outra...  
Sem nenhuma contradição! 
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. 
Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos,  mas não ensinam a pescar. 
E a educação libertadora entra aí.  
O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. 
Não aprendeu o que é ser cidadão. 
Porém,  ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático  do Estado não modificam a estrutura.  
As classes média e alta - tão confortavelmente  situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar  (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)...  
Mas estão elas preparadas para isso? 
Eu  acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de  dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil. 
Afinal, de que serve um governo que não administra?  
De que serve uma mãe que não afaga?  
E, finalmente, de que serve um Homem que não se  posiciona? 
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um  todo. Sem egoísmo. 
Cada um por todos. 
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.  
Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil?  
Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil?  
Ser tratado como cidadão ou excluído?  
Como gente... Ou como bicho?

 
Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel Vianna Silva, 26, estudante que termina Faculdade de Direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar  de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas  para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)por uma  redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade.' A redação de Clarice intitulada 'Pátria Madrasta Vil', foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O Mundo Segundo os Brasileiros | Taipei (Taiwan) | 07/01/2013 | HD | Ban...

Amsterdã (Holanda) | O Mundo Segundo os Brasileiros | 18/01/2011 | HD

Barcelona (Espanha) | O Mundo Segundo os Brasileiros | 25/01/2011 | HD

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Dubai: Miragem no Deserto - Globo Repórter Completo

Globo Repórter, o Pantanal. Documentário completo

Globo Reporter-Jalapão-10.06.2011

Globo Reporter Obesidade 11 10 2013 Completo

EMAGRECENDO DEZ QUILOS EM DEZ DIAS !!!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

O POÇO DE RYAN




O poço de Ryan
Ele só tinha seis anos quando a professora da primeira série falou do triste destino de crianças que viviam na áfrica empobrecida e devastada por doenças.
Ryan estremeceu ao saber que centenas de milhares de crianças africanas morrem todos os anos por beberem água contaminada.
A sua escola estava angariando fundos para a áfrica e ele soube que setenta dólares custeariam um poço.
Ao chegar em casa, pediu à mãe o dinheiro e disse porque precisava. A mãe sugeriu que ele fizesse tarefas extras para conseguir a quantia.
Pegou uma folha de papel e desenhou um diagrama contendo trinta e cinco linhas. Para cada dois dólares recebidos, Ryan preenchia uma linha e guardava o dinheiro numa lata vazia de biscoitos.
Começou aspirando o pó da sala, depois lavou as janelas. Seu avô lhe pagou dez dólares, cada saco de lixo que enchesse com as pinhas que caíam no quintal.
Num certo dia de abril de 1998, Ryan entregou a uma organização internacional a sua lata de biscoitos contendo setenta dólares.
A senhora diretora que o atendeu, agradeceu mas explicou que uma bomba manual custava setenta dólares, mas para perfurar um poço eram necessários quase dois mil dólares.
"Então vou trabalhar mais", disse o menino. Os pais se envolveram e desencadearam uma campanha de doações.
Aos sete anos, Ryan conseguira juntar um pouco mais de setecentos dólares e a quantia que faltava foi completada pela agência de desenvolvimento internacional canadense.
Ryan e seus pais foram convidados para uma reunião com o representante de Uganda na "associação médicos canadenses para auxílio e assistência", grupo que recolhia os fundos angariados e, com a ajuda dos habitantes das aldeias, construía e mantinha os poços.
Ryan foi abraçado pelo representante Shibru que confirmou ao menino que o poço poderia ser feito perto de uma escola, em um vilarejo ao norte de Uganda.
Mas falou que eram necessárias vinte pessoas trabalhando dez dias para construir um poço com um escavador manual. Uma perfuradora pequena custava vinte e cinco mil dólares.
Disposto a conseguir o dinheiro, o menino teve sua história publicada em um jornal canadense e em dois meses, tinha inspirado sete mil dólares em doações.
Já cursando a segunda série, Ryan e seus colegas de classe passaram a se corresponder com os meninos do vilarejo que seria beneficiado com o poço.
Enquanto isso, Ryan passava horas escrevendo cartas pedindo dinheiro a várias organizações. Finalmente, conseguiu a quantia devida para a compra do equipamento.
Em 27 de julho de 2000 um caminhão transportando Shibru, Ryan e seus pais, desceu a estrada de terra que levava ao pequeno vilarejo.
Cerca de 3 mil crianças aguardavam na beira da estrada, batendo palmas. Os líderes da aldeia receberam Ryan e o levaram até o poço, ao lado da horta da escola. Na base de concreto estava escrito:
Poço de Ryan. Construído por Ryan Hreljac. Para a comunidade da escola elementar.
Naquela noite, na cama, Ryan disse para sua mãe: "estou muito feliz."
Terminou aquele dia inesquecível com a oração que fazia todas as noites: "desejo que todos na áfrica tenham água limpa."
Pense nisso!
A fraternidade não conhece fronteiras e o amor desconhece limites.
Aprendamos com Ryan a pensar grande, a ir além. Quem poderia imaginar que um menino de seis anos poderia fazer tanto?
Permitamo-nos o contágio do bem, com essa vontade de auxiliar, com esse sentimento de se importar com o outro, mesmo que lhe desconheçamos o nome. Mesmo que só o que ele necessite seja de um copo de água limpa e fresca, para se manter vivo.
Texto de responsabilidade da equipe de redação do momento espírita, a partir do artigo "o poço de Ryan", da revista Seleções do Reader’s Digest de dezembro2001.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O TESOURO DA VIDA



tesouro da vida
Quanto vale a sua vida? Você já parou para pensar o que aconteceria se, de repente, você descobrisse que é portador de uma enfermidade que o pode conduzir para a morte, em breve tempo?
Foi uma situação dessas que aconteceu com um executivo que durante 29 anos somente viveu para o trabalho. As suas jornadas eram de 15 a 16 horas diárias. Férias de 30 dias, jamais!
Então, veio um dia e uma noite de febre. Ele foi ao médico que diagnosticou nada além de sintomas de gripe, mas a febre persistia. Exames mais acurados apontaram a possibilidade de ele ser portador de uma grave doença no pulmão.
O executivo descreve sua surpresa e suas decisões assim: "é impressionante como a vida da gente pode mudar de sentido com uma simples radiografia. O profissional seguro, acostumado a liderar grandes equipes, estava agora à mercê dos médicos, dos exames clínicos e, de Deus."
Uma forte crise renal aconteceu em seguida e ele viu sua vida toda passar pela mente em minutos.
Medo de deixar de viver era o que sentia. Queria continuar vivo para ver seu primeiro filho se formar em medicina. E ele estava apenas no segundo ano. Queria ver o segundo filho entrar na universidade. Ele nem vestibular havia feito ainda.
Vinte dias depois, finalmente veio o diagnóstico. O problema do pulmão não era maligno e ele poderia se tratar no ambulatório. No período em que aguardava o resultado da biópsia a que se submetera, ele aprendeu muito sobre muitas pessoas e o carinho que elas tinham por ele.
Uma funcionária veio lhe dizer que sua mãe estava orando por ele. Seu gerente lhe falou que sua mãe também estava orando muito pelo seu restabelecimento. E ele nem a conhecia. Mas ela estava orando porque ele fora bom para seu filho, um dia.
O executivo descobriu finalmente que a mulher com a qual estava casado há vinte anos era muito mais forte do que ele supunha. Enquanto ele se abalou, ela se manteve de ânimo firme, incentivando-o a crer e esperar o melhor. E ela mesma deu a notícia da enfermidade do pai para os garotos.
Depois de tudo o que passou, o executivo mudou a sua forma de viver. Acredita que Deus lhe deu um grande presente, ensinando-lhe a verdadeira importância de viver o dia-a-dia, de curtir a família e os amigos, de cuidar da saúde e, de trabalhar com prazer.
Hoje, na condição de professor, ele se envolve com os alunos muito além da sala de aula. Aprendeu a gostar da chuva e de brincar com seu cachorro.
Passou a dar valor, de fato, à família e aos amigos.
Passou a dividir as tarefas com seus colaboradores, em vez de ser centralizador.
E concluiu, em seu depoimento: "quero viver cada minuto como se fosse o último, já que dessa experiência ficou a impressão de que, na hora do adeus, só restarão os arrependimentos pelo que deixamos de fazer.
Espero que essa mudança seja perene. Deus me permita aproveitar todo minuto como único, o trabalho como diversão, os amigos com paixão, minha mulher e meus filhos como verdadeiro elixir da longevidade.
E então? Quanto vale a sua vida?
Não espere adoecer para descobrir que a saúde é precioso talento, que a família é um tesouro, e os amigos, jóias raras.
Pense nisso. Comece desde agora a viver com intensidade, desfrutando de todas as oportunidades.
Não trabalhe somente para produzir, ganhar e crescer. Lembre-se que o crescimento vem do prazer de realizar.
E, num dia de 24 horas, não esqueça de reservar ao menos 40 minutos para exercícios de abraços, beijos e outras delicadas demonstrações de carinho.
Fonte: Revista Exame - agosto/2000 - A segunda chance
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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

PAI DE MEU PAI



PAI DE MEU PAI
Fabrício Carpinejar 

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai.
Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.
A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.
No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:
– Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo..
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
– Estou aqui, estou aqui, pai !
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.
(Publicado no jornal  Zero Hora Revista Donna , p.6   Porto Alegre (RS), 06/10/2013 Edição N° 17575 )
 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

CARTA DE ABRAHAN LINCOLN AO PROFESSOR DO SEU FILHO:


CARTA DE ABRAHAN LINCOLN AO PROFESSOR DO SEU FILHO:
"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado, ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada, ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso, faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
        Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
        Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
        Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
        Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
        Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
        Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor."
Abraham Lincoln, 1830

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Uma importante opção



Uma importante opção
Emília pertencia a uma família de classe média, em um país europeu que sofria crises e carestias, depois de uma prolongada guerra nacional. Fome e epidemias ameaçavam a toda a população polonesa.
Emília, desde pequena, tinha uma saúde frágil, e não melhorava devido às condições em que vivia. Era ainda muito jovem quando se casou com um operário têxtil e se estabeleceram em uma cidadezinha nova, longe de familiares e conhecidos: Wadovice, a 30 km de Cracóvia.
Pouco tempo depois nasceu seu primeiro filho, Edmundo, um garoto belo, bom aluno, atleta e de personalidade forte. Chegaria a se formar em Medicina.
Alguns anos mais tarde, em 1915, Emília deu à luz uma menina, que só sobreviveu poucas semanas, por causa das más condições de vida a que a família estava submetida.
Catorze anos depois do nascimento de Edmundo, e quase dez da morte de sua segunda filha, Emília se encontrava em uma situação particularmente difícil.
Tinha cerca de 40 anos e sua saúde não havia melhorado: sofria severos problemas renais e seu sistema cardíaco se debilitava, pouco a pouco, devido a uma doença congênita.
Além disso, a situação política do seu país era cada vez mais crítica, pois havia sido muito afetado pela recém terminada Primeira Guerra Mundial.
Viviam com o indispensável e com a incerteza e o medo de que se instalasse uma nova guerra.
Justamente nessas terríveis circunstâncias, Emília percebeu que estava grávida novamente. Apesar de o acesso ao abortamento não ser fácil naquela época, e naquele país tão pobre, existia a opção e não faltou quem se oferecesse para praticá-lo.
Sua idade e sua saúde faziam da gestação um alto risco para sua vida. Além disso, sua difícil condição de vida lhe fazia perguntar-se: Que mundo posso oferecer a este pequeno? Uma vida miserável? Um povo em guerra?
Emília desconhecia que só lhe restavam dez anos de vida, por causa de seus problemas de saúde.
Tragicamente, também Edmundo, o único irmão do bebê que esperava, viveria só mais dois anos.
Alguns anos mais tarde, aconteceria a Segunda Guerra Mundial, e no ano de 1941, o pai da criança que estava por nascer também perderia a vida.
Contudo, entre as dificuldades que a assombravam e a vida que nela palpitava, Emília optou por dar à luz seu filho, a quem chamou de Karol. Ele foi o único sobrevivente da família.
Aos 21 anos, ficou na Terra sem os pais e sem os irmãos. Este menino se tornou um ancião. Por muitos anos, cada vez que visitava algum país e passava por suas ruas, milhões de gargantas exaltadas lhe gritavam: João Paulo Segundo, nós te amamos.
Com vários problemas de saúde, o Papa João Paulo Segundo confessou que somente se sustentava pela força da prece dos que oravam por ele.
* * *
Pense nisso! A jovem Emília podia ter decidido por não permitir o nascimento daquele terceiro filho.
Mas, que grande homem teria perdido o Mundo. Um homem que utilizou o seu prestígio para falar aos dirigentes das nações sobre as doenças da sociedade e que, esperançoso, afirmava que havia razões para confiar, para esperar, para lutar, para construir.
Pense nisso e jamais diga não à vida. Não importam as situações adversas, nem as nuvens borrascosas que teimam em se apresentar.
Se um Espírito lhe bater à porta do coração, pedindo acolhida num minúsculo corpo de carne, receba-o.
Ele poderá vir para mudar a face do Mundo. Ele poderá vir, simplesmente, para enrolar seus braços em seu pescoço e sussurrar aos seus ouvidos: Eu te amo, mamãe!
Redação do Momento Espírita, com base em pesquisa ao site www.cnbb.org.br/files/biografia
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Cântico da Juventude
IVAN DE ALBUQUERQUE/RAUL TEIXEIRA
MENSAGEM
Ivan de Albuquerque aborda temas de grande atualidade para a orientação dos jovens e de todos os que por eles se interessam, desde a escolha dos amigos ao namoro, da escolha da profissão à questão sexual, tudo através de páginas elegantes, apoiadas no no pensamento Espírita.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O IDOSO



Eu nunca trocaria os meus amigos surpreendentes, a minha vida maravilhosa, a minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.  Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítico de mim mesmo.  Eu tornei-me o meu próprio amigo...  Eu não me censuro por comer um cozido à portuguesa ou uns biscoitos extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo supérfluo que não precisava.  Eu tenho direito de ser desarrumado, de ser extravagante? e livre.

 Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia?  Eu Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 &70, e se eu, ao mesmo tempo,  desejo  chorar por um amor perdido ...  Eu vou.

Vou andar na praia com um calção excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set. 

Eles, também, vão envelhecer. 

Eu sei que às vezes esqueço algumas coisas. Mas há mais algumas coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes. 

Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado.  Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro?  Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão.  Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.

Eu sou tão abençoado por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude  gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.

Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata. 

Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.  Você se preocupa menos com o que os outros pensam.  Eu não me questiono mais. 

Eu ganhei o direito de estar errado. Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser idoso. A idade me libertou.  Eu gosto da pessoa que me tornei.  Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será.  E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer). 

Que nossa amizade nunca se separe porque é direto do coração!

AUTOR DESCONHECIDO

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

VOCÊ SENTARIA NAQUELA CADEIRA?


Uma das últimas cadeiras da igreja é ocupada pelo Papa. É o que se vê na foto.  Ele vai celebrar uma Missa muito peculiar:  os convidados são os jardineiros e o pessoal de limpeza do Vaticano. 
Num momento da celebração o Papa pede a todos que orem em silêncio, cada um pelo que o seu coração deseja. 
Nesse instante, ele levanta-se da sua cadeira presidencial que está na frente e vai sentar-se numa das últimas cadeiras para fazer a sua  própria oração.
Dá a impressão de que este chefe preferiu que todos se centrem em ver de frente a verdadeira razão da sua existência,  e não em que o vejam a ele, o seu ‘chefe’, que não é mais que um homem que falhou e continuará a falhar, e a quem hoje todos chamamos o Papa Francisco.
A famosa diferença entre chefe e líder é absoluta nesta foto. O chefe sempre se emproa, pondo-se à frente para que todos o vejam e lhe obedeçam, enquanto que o líder sabe quando  deve sentar  se atrás, não incomoda, acompanha, facilita o caminho para que os outros consigam os seus propósitos; o líder é capaz de desaparecer no momento oportuno, para que os seus companheiros cresçam e se centrem no que é verdadeiramente importante.  O líder não teme perder o seu lugar, porque sabe que, muito para além do “seu lugar”, trata-se de ajudar aqueles que se encontrem no seu caminho.
Quantos chefes terão a capacidade de ir sentar-se naquela cadeira de trás? Quando é que mães e pais  “celebraremos” essa cerimônia chamada vida com os nossos filhos, e num momento oportuno sermos capazes de nos sentarmos atrás, para que eles fiquem de frente para a sua missão? Quantos poderemos voltar as costas aos aplausos, à barafunda dos “clicks”, aos elogios, para dar a cara, num momento íntimo, a essa oração profunda que torna o nosso coração despido de orgulho, a um Deus que deseja com fervor escutar-nos?
O Papa ficou gravado em mim, nesta foto, e eu espero que hoje esta imagem , sirva para me situar no resto da minha vida.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Chefe do Cade trabalhou para deputado petista


Surge, enfim, uma verdade escandalosa e comprovada no caso Siemens-SP: chefe do Cade trabalhou para deputado petista. Cai a máscara da isenção e surge a face da carranca do PT

Pois é, pois é? Como se pode constatar nos arquivos — sim, sempre remeto ao que escrevi porque é preciso ter memória —, jamais asseverei a inocência deste ou daquele no caso Siemens. Que se apure. O que sempre fiz aqui foi outra coisa:
a: indaguei como uma apuração sigilosa vazava dados selecionados para jornalistas que supostamente só comprometeriam o governo de São Paulo;
b: indaguei por que o sigilo só valia para o governo do Estado, mas não para os vazadores;
c: indaguei se o Cade havia, afinal de contas, feito uma sindicância para apurar os vazamentos (claro que não!);
d: indaguei se a Siemens, mantendo contratos bilionários com o governo federal, especialmen te na área de energia, não tinha nada a dizer sobre as negociações com “os companheiros”;
e: indaguei, sim, se o senhor Vinícius Marques de Carvalho, notório petista (não sei se tem carteirinha ou não) estava se comportando com a devida isenção na presidência do Cade;
f: indaguei se o Cade tinha competência para condenar, como se fazia por intermédio de vazamentos, antes mesmo de apurar.
As respostas — ou “a resposta” a todas as perguntas — vêm numa reportagem de Andreza Matais e Fábio Fabrini no Estadão de hoje. Não! O senhor Vinícius Marques Carvalho não tem a necessária isenção para cuidar do assunto. ELE FOI, VEJAM QUE COINCIDÊNCIA, CHEFE DE GABINETE DO ENTÃO DEPUTADO ESTADUAL SIMÃO PEDRO (PT) ENTRE MARÇO DE 2003 E JANEIRO DE 2004.
Simão Pedro? Pois é. Ele é agora secretário de Serviços da gestão Fernando Haddad na Prefeitura de São Paulo. Simão Pedro protocolou no Ministério Público, em 2011,  um pedido de investigação sobre contratos da Siemens com o MetrÃ? e a CPTM. Em 2012, voltou à carga. Nesse ano, seu ex-chefe de gabinete assume o Cade e, quanta coincidência!, faz-se o tal “acordo de leniência”, com especial foco, tudo indica, em São Paulo. Parece que os valentes não têm nenhuma curiosidade sobre o que se passa na relação com o governo federal.
Omissões
Até aqui, o leitor pode ter pensado: “Mas e daí, Reinaldo, que o chefão do Cade tenha sido assessor do deputado petista que vivia fazendo denúncias? Essa condição era pública, não era?”. EIS A RESPOSTA: NÃO!!! O senhor Carvalho omitiu de forma diligente de seu currículo a assessoria que prestou ao petista. Um currículo de Carvalho, então apenas conselheiro do órgão, enviado ao Senado em 2010 pela então ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, lista suas atividades profissionais de fevereiro de 2002 a janeiro de 2003 e de fevereiro de 2005 a fevereiro de 2006. Bidu! Omitiu justamente o período em que este patriota serviu a Simão Pedro. Em 2012, foi a vez de a ministra Gleisi Hoffmann fazer o mesmo — aí ele já era candidato a presidir o órgão. Mais uma vez, os serviços prestados ao petista não estavam lá.
Como Carvalho explica a omissão? Ora, ele diz que “provavelmente foi um lapso”. Eu gosto de palavras. “Provavelmente lapso” quer dizer que ele não está muito certo disso. Se colar, colou. Melhor do que essa frase, só uma de José Dirceu, que entrará para a história: “Estou cada vez mais convencido da minha inocência”? Assim, de primeira, ele mesmo admitia que era duro de acreditar.. Simão Pedro, hoje secretario de Haddad, tem senso de humor — ainda que a coisa toda não tenha graça. Diz ao Estadão que sua relação com o chefão do Cade é de “amizade” e não interferiu em nada no andamento do processo. E poetiza: “É uma coincidência danada do destino!”. Nem me digam!
Mulher de César
Há já um clichê sobre o comportamento e a essência de políticos e pessoas públicas: “À mulher de César, não basta ser honesta; é preciso também parecer honesta”. O petismo, em regra, já não se incomoda mais nem com o ser nem com o parecer. Há um “que se dane!” no ar. Afinal, como lembrou o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), aquele que diz querer sentar na cadeira de Joaquim Barbosa, o eleitor não dá bola para essas coisas?
Pesassem as acusações contra um governo petista e se descobrissem os vínculos do presidente do Cade com um chefão tucano diretamente envolvido com a denuncia, é claro que “aquela gente” aproveitaria para declarar a inocência da petezada toda? Eles usam até votos de Lewandowski para negar a existência do mensalão?
Não! Eu não vou negar que tenha havido irregularidades. Não sei. Que se façam as investigações para que se distingam fatos de denúncias ocas. Assim, o vínculo do presidente do Cade com o petismo não corrige ou anula, por si, eventuais malfeitos. As questões relevantes são outras. O que as pessoas razoáveis sempre estranharam nesse caso eram os vazamentos seletivos e o fato de o Cade não ter tido a ideia de apurar o comportamento da Siemens na esfera federal. A menos, claro!, que a gente considere que petistas são seres impermeáveis à corrupção.
Para mim, está explicado por que o Cade agiu, sim, como polícia política nesse período e por que seus métodos ficaram à altura das melhores tradições bolivarianas da Venezuela, do Equador e da Bolívia. Nesses países, os protoditadores recorrem a acusações de corrupção para eliminar adversários políticos.
Não fosse assim, o acordo de leniência celebrado pelo, sabe-se agora, ex-estafeta do PT não se limitaria a São Paulo e ao Distrito Federal (na gestão não petista, é óbvio!). Também abrangeria os contratos da Siemens com o governo federal petista.
Cai a máscara de isenção do Cade e resta, para não variar, a carranca do petismo.
Por Reinaldo Azevedo

domingo, 22 de setembro de 2013

REDE SUJA A SERVIÇO DOS MENSALEIROS


Por Reinaldo Azevedo 



É asqueroso!

É nauseabundo!

Publiquei na manhã de hoje uma foto em que cinco atrizes posam de negro como sinal de luto pela decisão tomada por Celso de Mello (e outros cinco do STF): Carol Castro, Rosa Maria Murtinho, Nathalia Timberg, Suzana Vieira e Bárbara Paz.

A rede suja a serviço de bandidos, de ladrões do dinheiro público, de larápios, de peculadores, de lavadores de dinheiro entrou em ação. Eles são especialistas nisso. Memes de uma incrível violência começaram a se espalhar: num deles, Chiquinho Scarpa aparece enterrando as atrizes; em outro, elas pedem bolsa botox. Quando vejo o rosto enrugado e digno de Nathalia (que é, segundo o meu critério, a verdadeira Fernanda Montenegro do Brasil) acompanhado dessa legenda canalha, penso no tamanho da alma do vagabundo que pôs o troço no ar. Em outro ainda, há uma montagem em que o garotinho do filme “O Sexto Sentido” exclama: “Eu vejo gente morta!”.

E vai por aí. A corrente foi de tal sorte violenta que, consta, Bárbara Paz teria eliminado a imagem do Instagram.

Tudo brincadeira?

Tudo molecagem da Internet?

Uma ova! Alguém viu algo semelhante acontecer com Tata Amaral, que obteve benefícios da Lei Rouanet para fazer um filme sobre a venturosa vida de José Dirceu? Alguém viu manifestação parecida contra atores e atrizes que já declararam seu apoio ao patriota? Pode ter havido uma coisinha aqui e outra ali, mas não com essa violência. E ATENÇÃO! NÃO DEFENDO ESSE TIPO DE PRÁTICA CANALHA CONTRA NINGUÉM. NEM CONTRA QUEM DETESTO.

Trata-se de uma óbvia e clara campanha de intimidação, a mesma que essa gente promove contra a imprensa independente, contra os juízes independentes, contra os políticos independentes. O que se quer é passar uma mensagem: “Não ousem se opor a nós que acabamos com a reputação de vocês! Não ousem se opor a nós ou serão todos desmoralizados. Não ousem se opor a nós, ou jogamos vocês na boca do sapo”.

Deixo aqui registrado o meu post a título de protesto e solidariedade. Espero que as cinco atrizes continuem orgulhosas de seu gesto. Espero que as cinco atrizes saibam que feio, feio mesmo!, é se solidarizar com larápios e ladrões, usando, para isso, o dinheiro público.

Ademais, sabemos que existe uma verdadeira Al Qaeda eletrônica encarregada de praticar terrorismo na rede contra aqueles que são considerados “adversários”.

 20/09/2013

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

CARTA DE UMA MÃE PARA SUA FILHA



CARTA DE UMA MÃE PARA SUA FILHA

Uma mãe, percebendo que a filha estava ficando sem paciência com ela, decidiu escrever uma carta para a filha.
"Minha querida menina, no dia que você perceber que estou envelhecendo, eu peço a você para ser paciente, mas acima de tudo, tentar entender pelo o que estarei passando.

Se quando conversarmos, eu repetir a mesma coisa dezenas de vezes, não me interrompa dizendo: “Você disse a mesma coisa um minuto atrás”. Apenas ouça, por favor. Tente se lembrar das vezes quando você era uma criança e eu li a mesma história noite após noite até você dormir.

Quando eu não quiser tomar banho, não se zangue e não me encabule.Lembra de quando você era criança e eu tinha que correr atrás de você dando desculpas e tentando te dar banho?

Quando você perceber que tenho dificuldades com novas tecnologias, me dê tempo para aprender e não me olhe daquele jeito...lembre-se, querida, de como eu pacientemente ensinei a você muitas coisas; como comer direito, vestir-se, arrumar seu cabelo e lidar com os problemas da vida todos os dias...
O dia em que você ver que estou envelhecendo, seja paciente, mas acima de tudo, tente entender pelo o que estarei passando.

Se eu ocasionalmente me perder em uma conversa, me dê tempo para lembrar e se eu não conseguir, não fique nervosa, impaciente ou arrogante. Apenas lembre-se, em seu coração, que a coisa mais importante para mim é estar com você.

E quando eu envelhecer e minhas pernas não me permitirem andar tão rápido quanto antes, me dê sua mão da mesma maneira que eu lhe ofereci a minha em seus primeiros passos.

Quando este dia chegar, não se sinta triste. Apenas fique comigo e me entenda, enquanto termino minha vida com amor. Eu vou adorar e agradecer pelo tempo e alegria que compartilhamos. Com um sorriso e o imenso amor que sempre tive por você. Eu apenas quero dizer, "eu te amo minha querida filha”.
Ao ler aquela carta, a filha chorou emocionada e foi abraçar a mãe e pedir desculpas por sua impaciência.

Lição de vida:
Valorize quem está à sua volta.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Grande Sophia


O CONGELAMENTO DA TABELA SUS, E A AGONIA DOS INDEFESOS


O CONGELAMENTO DA TABELA SUS, E A AGONIA DOS INDEFESOS
Todos os dias, ao ligarmos a televisão, somos torpedeados por notícias sobre a falta de segurança, dos acidentes de trânsito e a corrupção desenfreada. Como esses assuntos são de responsabilidade difusa, os meios de comunicação sentem-se confortáveis em divulgá-los sem cerimonia.
Outro assunto que sempre vem à baila é a questão da saúde pública, que exibem imagens de hospitais, principalmente os filantrópicos, com os corredores abarrotados de pacientes. As reportagens, na maioria das vezes, deixam entrever que a responsabilidade é de suas administrações, dos médicos, ou dos governos municipais e estaduais. Por algum motivo, ou interesse escuso, a grande mídia esconde o cerne da questão, quando poderia divulgar que o principal responsável pelo caos é o governo federal. 
A Constituição de 1988 foi um avanço notável nas mais diversas esferas da sociedade brasileira, ainda que o PT tenha se recusado a assiná-la. O SUS – Sistema Único de Saúde - é o exemplo acabado dessa conquista, cujo artigo 196 fala que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Excelente.
Ocorre que a tabela SUS, desde que foi inventada, esteve sempre defasada em relação aos custos médicos e hospitalares, mas nunca, nunca mesmo, chegamos ao fundo do poço como estamos agora. A sua última correção, acredite se quiser, foi em outubro de 2007, o que demandaria um reajuste de, no mínimo, 40%.
O governo federal, através do SUS, gasta cerca de 180 bilhões de reais por ano com a saúde do brasileiro, o que dá a merreca de R$ 970,00 para cada cidadão. Os valores são aproximados e nos deixam, quando se fala do PIB, abaixo da média dos países africanos. Se aplicarmos a correção do período, está se deixando de investir R$ 72 bilhões só neste ano.
As consequências são visíveis de norte a sul, de leste a oeste, ou seja, no Brasil todo.  Os hospitais públicos estão com a corda no pescoço, sendo que os filantrópicos muitos já fecharam as portas. Só para ter uma ideia, nos onze anos do governo do PT, foram fechados 41.000 leitos hospitalares quando, ao reverso, deveriam ter sido criados mais 40.000 para atender o crescimento da população. A defasagem, portanto, é de mais de 80.000 leitos. Isso explica o sofrimento e o sacrifício sem fim nos corredores dos hospitais abarrotados de pacientes, com milhares de vidas perdidas todos os anos. Se continuarmos nessa batida, não vai ser surpresa se os atendimentos forem em baixo da ponte... Para os que tiverem sorte.
O governo do PT não tem a coragem de dizer que não pode atender a demanda, porque o aparelhamento do estado, a ineficiência administrativa, e a corrupção endêmica estão consumindo grande parte dos recursos. Eles preferem o trem bala, que vai transportar só quem tem dinheiro. Aos hospitais, principalmente as Santas Casas, sem saber o que fazer, resta a opção de jogar nas costas da administração municipal a solução do problema.
Os estados e municípios, com as receitas diminuídas, em razão das desonerações praticadas pelo governo central, estão cortando na carne as suas despesas. Muitas cidades estão à beira da falência.
A agenda negativa na saúde, como é possível observar, segue sem escrúpulos. Enquanto isso, Lula e seus séquitos - que falam em nome dos pobres - procuram hospitais com a medicina mais avançada do planeta, como a do hospital Sírio Libanês, sempre à custa do povo, claro. Eles se salvam, mas estão pouco se lixando com a agonia dos indefesos... Que parece não ter fim.
Roberto de Moraes
 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A CONTAMINAÇÃO


A contaminação
Ananda era uma garota indiana, que vivia a vida miserável dos párias. Desde os primeiros dias da infância aprendera a não erguer o olhar para encarar outra pessoa.
Oito mil anos de cultura lhe diziam que ela era indigna, por ser pária.
Exímia nadadora, vivia de mergulhar no rio Ganges a retirar peças de vestuário, jóias e calçados dos cadáveres.
Certo dia, descobrindo-a enferma, a família a vendeu a um prostíbulo, onde ela conheceu a lama fétida da imoralidade.
Exausta, fugiu para outra cidade, sendo recolhida pelas mãos caridosas das monjas lideradas por Madre Teresa de Calcutá.
Conheceu a mensagem de Jesus e optou por se tornar uma das servidoras da Ordem de Madre Teresa.
Anos mais tarde, foi servir aos aidéticos em uma penitenciária masculina americana.
Foi ali que a sua beleza amorenada, de olhos amendoados, despertou a paixão de um dos internos. Ele a desejou e passou a assediá-la, enquanto ela se esquivava com habilidade.
Como as almas corrompidas não acreditam na dignidade de ninguém, entendeu o enfermo que ela o rejeitava por ser aidético.
Em certa data em que a dedicada Ananda atendia um doente terminal, ele tomou de uma seringa, encheu-a com o próprio sangue e, traiçoeiro, injetou grande quantidade na freira.
Agora somos iguais! gritou, vitorioso. Estranhamente, a missionária não contraiu a Síndrome da Imunodeficiência adquirida - a AIDS. Mesmo anos depois, continuou a mostrar que era soro-negativa.
Mas por quê? - Perguntaram-se os médicos. Afinal, ela recebera uma quantidade concentrada de vírus.
Estudiosos haveriam de constatar que quem comanda o cérebro é a mente, não sendo ele senão uma máquina que obedece aos comandos daquela.
Pesquisando mais atestaram que, quando amamos, sorrimos, adquirimos resistências às viroses, baciloses e toda sorte de doenças.
Constatou-se que uma substância enzimática que existe na saliva diminui, sob certas circunstâncias, como seja a de se assistir a filmes violentos, com predominância de ódio, sexo e agressões.
Isto torna o indivíduo vulnerável a contrair, a partir de um simples resfriado, enfermidades graves.
Essa substância aumenta o seu potencial ante mensagens de amor, de beleza, de altruísmo, conferindo possibilidades de saúde.
Ananda não se contaminou pois estava em paz, em harmonia. O seu era o desejo de servir no bem.
Adoecer, enfermar, contrair moléstias é decisão pessoal. Não foi por outro motivo que as exortações de Jesus se referem à paz de consciência: Vigiai e orai, para que não venhais a sucumbir.
* * *
O primeiro caso de AIDS foi diagnosticado no ano de 1980, em Los Angeles.
À época ainda não se havia dado uma denominação à enfermidade, que seria confirmada como um grande flagelo, a partir do surgimento de outros tantos casos em Nova York, Miami, Paris, Taiti, Rio de Janeiro.
O vírus da AIDS chama-se HIV e foi descoberto em Paris.
Redação do Momento Espírita, com base na palestra A AIDS e o sexo na visão espírita, de Divaldo Pereira Franco.
Ajude a manter o Momento de Reflexão comprando produtos da Livraria 18 de Abril:


domingo, 4 de agosto de 2013

FALTA UM BALDE DE ÁGUA - DIOGO MAINARD



Olhem o que o Diogo Mainardi postou no Facebook

"O impeachment, na minha visão, funciona como o botão que se aperta para dar descarga na privada. Você já fez... o que precisava ser feito e não precisa mais olhar os seus dejetos, misturados ao papel higiênico usado. E se tudo ainda não for pelo buraco adentro, engolido pelo jorro de água, você aperta o botão de novo. Simples, o impeachment.

Hoje, milhões de brasileiros apertaram o botão que deveria fazer sumir essa bosta de governo petista. Há um misto de repugnância e exasperação nas pessoas. Digamos - para continuar com a imagem escatológica - que estamos sofrendo uma insuportável prisão de ventre que faz doer a barriga, em espasmos. Nossos intestinos estão cheios, empanturrados com fatos e verdades não só sobre as mazelas do Planalto.

Mas o Congresso...meu Deus, três bandidos condenados na Comissão de Justiça? O Renan, julgado corrupto, decidindo o que serve para nós, povo brasileiro? Os congressistas, deputados federais, a maioria sendo processada por "malfeitos", para usar a expressão do FHC? Seriam eles o nosso purgante salvador? Nem pensar. Mais da metade desses indivíduos nem eleitos foram. Eram vice, pagaram as despesas de campanha, o titular se retirou para alguma "boca" combinada previamente e o agora premiado senador senta sua bunda na cadeira para fazer negócios.

Concorrência pública?...quem dá mais comissão leva. Esses caras exageraram, canalhas contumazes, viciados por anos e anos de impunidade. Eles tem alçadas de poder, verbas de tudo quanto é jeito, sinecuras - e agora preparam seus filhotes para lhes suceder na boca rica. O nepotismo corre solto. Não há o que se esperar deles, não virá de lá nenhuma atitude cívica - como votar o impeachment da Dilma.

Pois eles também deveriam ser "impichados". Vale o mesmo sentimento para com a Justiça, que a imprensa todo dia mostra como um vulgar balcão de negócios e interesses. A Petrobrás, o BNDES, as estatais...tudo aparelhado pelo Lula e sua quadrilha. A Dilma preside esse lupanar (palavra antiga, puteiro seria melhor) com seu beicinho arrogante, perpetrando absurdos com a cumplicidade de seus 39 (trinta e nove) ministros.

Nem vou listar os despautérios, quem não é analfabeto, do MST ou bóia-fria sabe de cor que aquela senhora Dilma extrapolou.
Ela, no passado, conseguiu até falir uma lojinha de badulaques chineses, seu maior empreendimento até ser guindada a ministra pelo pior dos brasileiros vivos, essa desgraça chamada Lula.

Então é o seguinte: hoje, as manifestações apertaram o botão da privada, coletivamente, num ato de dignidade e consciência política. Mas lá dentro da privada a merda rodou, rodou - e não foi embora. Falta um balde de água. Falta uma mudança total, de tudo. Falta uma greve geral que tenha a força de liquidar essa quadrilha do PT, incrustada no poder.

Falta o impeachment da Dilma. Quem será essa pessoa que vai salvar os restos deste país?"

RoCavalcanti