quinta-feira, 27 de junho de 2013

OS 5 GENERAIS PRESIDENTES



 Os 5 Generais Presidentes. 
Os 5 Generais Presidentes - Autor : jornalista CARLOS CHAGAS


"Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos
difíceis. Claro que, no reverso da medalha, foi promovida ampla
modernização das nossas estruturas materiais. Fica para o historiador
do futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos."

Mas uma evidência salta aos olhos: a honestidade pessoal de cada um!


Quando Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os
herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e
umas poucas ações de empresas públicas e privadas.


Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o
privilégio de permanecer até o desenlace no palácio das Laranjeiras,
deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em
construção, em Copacabana.



Garrastazu Médici dispunha, como herança de família, de uma fazenda de
gado em Bagé, mas quando adoeceu precisou ser tratado no Hospital da
Aeronáutica, no Galeão.



Ernesto Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o
Sítio dos Cinamonos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder
manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio.



João Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado de lamentável conservação.

OBS: foi operado no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio.



Não é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes até podem ter cometido erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos. 
Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente
remuneradas. 
 
Bem diferente dos tempos atuais, não é?

Acrescento:

Nenhum deles mandou fazer um filme pseudo biográfico, pago com dinheiro público, de auto-exaltação e culto à própria personalidade!

Nenhum deles usou dinheiro público para fazer um parque homenageando a própria mãe.

Nenhum deles usou o hospital Sírio e Libanês.

Nenhum deles comprou avião de luxo no exterior.

Nenhum deles enviou nosso dinheiro para "ajudar" outro país.

Nenhum deles saiu de Brasília, ao fim do mandato, acompanhado por 11 caminhões lotados de toda espécie de móveis e objetos roubados.

Nenhum deles exaltou a ignorância.

Nenhum deles falava errado.

Nenhum deles apareceu embriagado em público.

Nenhum deles se mijou em público.

Nenhum deles passou a apoiar notórios desonestos depois de tê-los chamado de ladrões.





 

__._,_.___
 

terça-feira, 25 de junho de 2013

IMPEACHMENT JÁ




IMPEACHMENT JÁ!!!


É evidente que as manifestações sucessivas em todo Brasil, têm muito mais a ver com a saturação ao esquema lulopetista que assaltou como nunca o erário público! Superfaturamento, mensalão, a tentativa de sabotar o STF, saúde, educação, infraestrutura, sucateadas. O legislativo pleno de corruptos com vantagens humilhantes ao cidadão de salário mínimo. Lula, viajando para escapar da convocação por ter se beneficiado do mensalão; rosegate; as dividas perdoadas à ditaduras africanas; a petetização do estado brasileiro; as obras suntuosas dos estádios, em contraponto com os demagógicos projetos, como o Minha Casa Minha Vida, desabando por uso criminoso de material inferior. Achavam o quê? Que toda essa patifaria não fosse se acumulando no inconsciente coletivo da população?! Dia - 20 - 1 milhão nas ruas. Impeachment já!!!
 Carlos Vereza.

NÃO É POR CAUSA DE R$ 0,20 (VINTE CENTAVOS)



NÃO É SÓ POR CAUSA DE R$0,20 ( VINTE CENTAVOS ).

TEXTO DE DIOGO SANTOS /   (14/06/2013)  ao repassarem mantenham os
créditos dos autores dos textos!

É pelos 30 bilhões gastos com a Copa. Não é por causa de vinte
centavos. É por causa dos ridículos 0,04% do PIB investido em pesquisa
científica. Não é por causa de vinte centavos. É pela higienização das
Cidades-FIFA. Não é por causa de vinte centavos. É pelo Maracanã que em
menos de 10 anos passou por 1,5 bilhões de reais de reforma e foi
vendido por cerca de 150 milhões. Não é por causa de vinte centavos. É
pelas empresas de ônibus do Rio de Janeiro, caracterizadas como máfia
pelo TCE, que pagam 0,01% de ISS enquanto todo país paga 2%. Não é por
causa de vinte centavos. É por todas as Odebretchs, Deltas, OASs e EBXs
que governam nosso país. Não é por causa de míseros vinte centavos. É
por todo aquele policial que está na linha de frente dando tiro naqueles
que são mais seus semelhantes do que todo politico cretino sentado atrás
de uma mesa. Definitivamente, não é por causa de vinte centavos. É pela
tristeza de ver mulher parindo e idosos tomando banho em corredor de
hospital. Não são vinte centavos, são Câmaras Municipais dobrando seus
salários e cortando o dos professores. Não é por causa de vinte
centavos.É contra estes governantes corruptos que fingem governar o pais.
Náo é pelos 0,20 centavos É pela raiva, pela indignação. É pelo povo, é pelo Brasil.
Brasil este que se não mudar, vai parar. E não será apenas por vinte
centavos. NEM VINTE HORAS OU MINUTOS.
 

domingo, 23 de junho de 2013

JUÍZA DE CAJAZEIRAS É CONTRA A BOLSA FAMÍLIA E DIZ POR QUE


JUÍZA DE CAJAZEIRAS É CONTRA A BOLSA FAMÍLIA E DIZ POR QUE! 


Apenas a título de esclarecimento, aos que respeitam opiniões
contrárias, e apenas a esses, é que escrevo agora.

Fui alvo de críticas e agressões acerca de minha opinião avessa ao
Bolsa Família, programa criado pelo Governo Federal há 10 anos.

Grande parte optou por uma justificativa simplista: " é rica, juíza,
elite, fala porque nunca passou necessidades, nunca passou fome...".

Pronto, essa justificativa encerra a questão e resolve o problema. É
uma idiota que nada sabe sobre a vida.

Apenas a título de informação saibam que não sou rica, nunca fui e
nunca serei. Meu salário é bom, e com ele, se Deus quiser, nunca
passarei fome nem necessidade, mas lutei por ele, e como lutei. Sofri,
estudei, trabalhei e lutei, repita-se. Mas isso é uma outra história
que em outro momento, se interessar a alguém, posso contar.


Contudo, existem outros motivos que levam as pessoas a formarem suas
opiniões que não necessariamente as suas condições financeiras.

Nunca passei fome, graças a Deus e ao trabalho de meus pais, mas da
mesma forma que nunca faltou, também nunca sobrou.

Trabalho desde os 18 anos de idade, quando me submeti a concurso
público e fui ser funcionária pública, trabalhar oito horas diárias e
ganhar menos do que um salário mínimo, apesar da Constituição Federal
já vedar tal conduta. Mas como já disse, isso é uma outra história.


O final de semana passado retrata exatamente um dos fatores que me
levam a formar a opinião que tenho.

Um simples "boato" de que o Bolsa Família iria acabar foi suficiente
para causar um caos em várias agências da Caixa Econômica Federal. Uma
pessoa me disse que teve que pedir dinheiro emprestado para sair do
seu sítio para receber o bolsa família que "ía acabar"...


A pergunta é: de que viveriam essas pessoas se o bolsa família acabasse?

A minha resposta: passariam ainda mais fome do que tinham quando
começaram a recebê-lo.

E sabem porque? Porque agora, com a certeza do "benefício", não se
propõem mais a trabalhar, ou estudar ou se profissionalizar. Enfim.
Estão escravizados.



É a isso que me oponho.

Quando esse programa foi implantado a situação das pessoas era
caótica, lastimável.

Essas pessoas estão sendo tratadas como inúteis, incpazes. A partir do
momento em que se implanta um programa de assistência sem uma política
paralela de reestruturação, capacitação para restabelecimento de
condições de trabalho, auto sustento, enfim, de independência, ou se
considera que essas pessoas não tem capacidade para tanto ou não se
está querendo ajudar, mas tão somente escravizar. É no que acredito.


A ONU, embora elogie o programa, critica o assistencialismo e o apelo
político que ele gera. Segundo essa Organização o programa rendeu
muita popularidade e votos, mas as desigualdades continuam elevadas
com pequenos progressos.


Como programa de caráter EMERGENCIAL, o Bolsa Família foi importante,
mas onde está a inclusão socieconômica sustentável das populações?

O saudoso Luiz Gonzaga já dizia em uma de suas canções, de composição
com Zé Dantas: "Seu Doutor uma esmola para o homem que é são, ou lhe
mata de vergonha ou vicia o cidadão...". É nisso que acredito muito
antes de me tornar Juíza.


A Coordenadora do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do
Trabalho Infantil afirmou que da forma como o programa funciona, não
tem sido útil para identificar e retirar as crianças do trabalho e que
esse programa não tem impacto nenhum na redução do trabalho infantil.

Vejam a entrevista de Frei Beto ( que não é juiz), um dos líderes do
Fome Zero e me digam o que acham.

O programa existe há 10 anos e pouquíssimo foi mudado na vida dessas
pessoas. O que foi feito de efetivo para reestruturar essas famílias?

Visitem as casas dessas pessoas e me digam o quanto mudou!

Enquanto apresentam índices de redução de evasão escolar, em razão do
Bolsa Escola, os adolescentes que passam pela Vara que ocupo não sabem
a data de seus nascimentos, não sabem o seu nome completo, não sabem o
nome de seus pais e, pasmem, não tem a menor ideia de seus endereços.


Que noção de civilidade esses meninos tem? Esses mesmos meninos que
estão querendo jogar na prisão!?!

Quem ou que vai dar essa noção de civilidade senão um programa sério
de educação, capacitação, dignificação das pessoas? Bolsa família não
dignifica. Escraviza. É o que acho.

As pessoas se tornam escravas da vontade política e não formadoras
dessa vontade. E isso para mim é um faz de conta sim.

Não disse que a Presidente era um faz de conta. Disse que o Brasil é
um País de faz de conta.

Defender a redução da maioridade penal é um exemplo disso. Defender a
pena de morte também. Fazem de conta que isso vai resolver a
criminalidade e não vai. Da mesma forma que fazem de conta que cumprem
oECA, que existe há mais de vinte anos, e não cumprem. Nunca
cumpriram.


Como eu posso cobrar de alguém a quem eu nunca dei a chance???

As pessoas não podem viver de esmolas. Precisam aprender a andar com
as próprias pernas e precisam saber que isso é responsabilidade delas
também.

É dever dos Governos Federal, Estadual e Municipal oferecer essas
condições e dos cidadãos escolher uma delas e seguir suas vidas com a
dignidade que cada profissão oferece, porque todas a tem.

Vejo mulheres jovens e saudáveis pedindo dinheiro nas ruas. Cada uma
com seus três ou quatro filhos. Mas nenhuma pede um emprego. Porque?

Os senhores tem ideia de quantos cartões desse programa estão nas
famosas "Bocas de fumo"?

Vejo homens jovens e saudáveis nas portas dos bares ou papeando nas
esquinas em pleno dia da semana. Porque não estão trabalhando?

Qual o trabalho que as políticas públicas oferecem ou a capacitação?

É certo que existem alguns programas profissionalizantes. Mas são
tímidos, limitados, e não recebem a milésima parte do investimento que
o programa de "caridade" gasta.

A quê isso vai nos levar, senhores? A quê nos levou até agora? Como
estão essas pessoas? Sem fome? Tem certeza que R$ 130,00 (cento e
trinta reais) realmente mata essa fome?

Não sou contra partido político algum. Sou contra políticas públicas
inúteis e danosas ao futuro da nossa Nação. Sou e serei sempre.

É a minha opinião senhores. Respeitem. Discordem, mas respeitem. E não
sejam tão simplistas assim. As coisas não são simples e não podem ser
"explicadas" dessa forma principalmente por quem não me conhece.

O homem precisa ser dignificado e não escravizado.

As pessoas continuam sofrendo com a seca absolutamente TODOS OS ANOS
HÁ DÉCADAS. E o que foi feito de política de irrigação, de política
que permaneça que se perpetue e que de fato transforme a vida do
sertanejo?

É contra isso que sou. Sou Nordestina com muito orgulho e me sinto
humilhada com notícias como as que passaram no Jornal Nacional com
pessoas "famintas" na porta do Banco para receberem suas migalhas.

Não precisamos disso. Somos inteligentes e capazes. Temos força e
vontade de trabalhar. Só precisamos de oportunidades e onde elas
estão? Onde está a água das chuvas do ano passado?

Bem. Não sei se melhorei muito a situação. Mas não foi essa a minha
intenção. Precisava apenas explicar os meus motivos.

Aos que me criticaram com decência, fico com as críticas para refletir
sobre elas na construção de minhas opiniões futuras.

Aos que apenas me agrediram, fico com a dor que me causaram e com o
consolo de que o tempo cura quase tudo.

Aos que perderam alguns minutos de suas vidas para lerem essa minha
resposta. Agradeço a atenção.

A todos. Reafirmo. Esta é a minha opinião. Não a de uma Juíza, mas a
de uma mulher que quer muito mais do que esmolas para o cidadão
brasileiro e, principalmente, para os jovens adolescentes.



Que Deus esteja conosco!

Cajazeiras – PB, 26 de maio de 2013.

Adriana Lins de Oliveira Bezerra

Juíza de Direito, Eleitora e Cidadã



NOTA DE REPÚDIO DO CRM-PR AO PRONUNCIAMENTO DA PRESIDENTE DA REPÚBLICA


NOTA DE REPÚDIO DO CRM-PR AO PRONUNCIAMENTO DA PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Em virtude do pronunciamento da Presidente da República, Dilma Rousseff, na noite de ontem (21), o Conselho Regional de Medicina do Paraná vem a público repudiar a afirmação de que a saúde será resolvida com a vinda imediata de milhares de médicos estrangeiros. Esta medida inconsequente demonstra o interesse do governo em desviar o foco da discussão, que é o descaso com que a saúde é tratada neste país. Neste momento cabe uma pergunta: de quem é a responsabilidade pela saúde no Brasil?
A Excelentíssima Presidente, em uma fala vazia de argumentos, “esquece” de assumir em cadeia nacional que, ao retirar a aplicação de 10% da renda bruta do governo federal em saúde, representando em números gerais mais de R$ 30 bilhões/ano, impõe cada vez mais a falência do sistema público.
Da mesma forma, ignorou toda a voz da classe médica e da própria sociedade, que neste último mês vêm discutindo de forma intensa a questão trazida à baila no pronunciamento, demonstrando ainda total despreparo e desconhecimento da real situação do sistema de saúde público. Já é sabido que o preenchimento dos postos de trabalho no SUS só será possível com uma reestruturação dos estabelecimentos de saúde e com a efetivação de um plano de carreira para os profissionais.
Senhora Presidente, a sociedade brasileira tem demonstrado que já não aguenta mais o jogo político e os discursos falaciosos, clamando por medidas definitivas que garantam a qualidade da assistência à saúde, bem como outros direitos constitucionais visando o respeito e a dignidade humana.
Cons. Alexandre Gustavo Bley, Presidente do CRM-PR
Leia mais:
CRM reitera a importância de validação de diplomas de médicos estrangeiros

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O OUTONO DA IGNORÂNCIA - REVISTA VEJA




RUTH DE AQUINO -jornalista 14/06/2013 20h41 - Atualizado em 14/06/2013 20h41



O OUTONO DA IGNORÂNCIA - REVISTA ÉPOCA
Até demorou. 
Não se dizia que os brasileiros eram passivos demais, sem consciência política? Um povo inebriado por futebol, Carnaval e cerveja, que só se aglomerava em show, bloco e passeata gay ou evangélica? Agora, uma fagulha, o aumento das tarifas de ônibus, incendiou multidões. São especialmente jovens. Como em qualquer lugar do mundo. Entre os que protestam pacificamente com flores na mão, há os vândalos que, rindo e xingando, depredam o patrimônio, quebram lojas, incendeiam ônibus. Alguma novidade? Sempre foi exatamente assim, em Paris, Londres, Buenos Aires ou Istambul.

Os excessos devem ser repudiados, os vândalos detidos. Mas a reação truculenta das tropas de choque e as declarações de prefeitos e governadores de todos os partidos mostram algo preocupante: o poder – no Brasil, como na Turquia – não faz a menor ideia de como coibir com eficácia protestos que resvalem para a violência. Policiais e políticos igualam-se aos arruaceiros na ignorância, tornam-se delinquentes por trás de armaduras e gravatas, tacham de ilegítimas todas as manifestações, não param para escutar, entender ou negociar. O resultado é este: cidadãos encurralados na volta do trabalho, crianças atemorizadas. Os jornalistas são feridos pela polícia com balas de borracha, bombas de gás e spray de pimenta nos olhos. São coagidos e xingados por jovens mascarados e desinformados.
Os preços sobem, a inflação está em alta, os impostos absurdos não revertem em saúde, moradia, transporte e educação para a população, os empregos para a juventude começam a minguar, as empresas demitem em massa sem repor vagas. A presidente Dilma diz que a economia está sob controle. A farra nos Três Poderes continua. Ninguém aperta o cinto de couro em Brasília. O noticiário continua coalhado de mordomias no Legislativo, Judiciário e Executivo.

O jornalista Zuenir Ventura um dia cunhou a expressão Cidade Partida para se referir à divisão entre asfalto e morro, no Rio de Janeiro. Hoje, está claro que vivemos num País Partido. O Brasil dos que produzem e trabalham quase cinco meses só para pagar impostos... e o Brasil dos que mamam nas tetas do Estado, com aposentadorias vitalícias polpudas e múltiplas, e ainda têm a cara de pau de discutir o rombo da Previdência. É corrupção, nepotismo, promiscuidade, formação de quadrilha nas altas esferas, desmoralização dos sindicatos que se lambuzam com o melado federal. A casta superior do País Partido insiste em ignorar o sentimento de vulnerabilidade da população assalariada.

Com a ditadura, o Brasil se desacostumou a conviver com manifestações e greves. Tudo vira sinônimo de anarquia. Estava em Londres em 1979, no “winter of discontent”, o inverno da insatisfação, que encheu a cidade de lixo e mau cheiro e derrubou os trabalhistas, abrindo o caminho para Margaret Thatcher. Trafalgar Square equivale simbolicamente à Praça Taksim, de Istambul – mas com os bobbies (policiais ingleses) protegendo os manifestantes.
Estava em Paris no outono de 2005, quando jovens da banlieue (a periferia) invadiram a Rive Gauche e saíram quebrando tudo, em protesto contra a situação de jovens imigrantes nos subúrbios. Foram 19 noites de distúrbios na França, 9 mil carros queimados, 3 mil jovens presos. Essa revolta saiu de controle. A “manif” já faz parte da cultura parisiense – quase como a praia no Rio de Janeiro e o restaurante em São Paulo. Não há fim de semana em que avenidas não sejam bloqueadas por protestos. As tropas de choque se organizam, com o objetivo de garantir a passeata, e não de fomentar a violência.
No Brasil, o Movimento do Passe Livre é o estopim, ou a parte visível de um descontentamento que não pode ser minimizado. O péssimo serviço de ônibus, metrôs e trens, aliado a aumentos nas passagens, é, sim, revoltante. Ouvir de Sérgio Cabral, Geraldo Alckmin e Fernando Haddad que os protestos “têm motivação política” causa risos. É lógico que protestos sejam políticos. Não existe crime nisso. Ouvir das autoridades que os manifestantes são mauricinhos causa desconforto. É preciso ser prostituta para defender os direitos da classe nas ruas? É preciso ser povão para protestar contra a indignidade dos trens?
Torço para que os manifestantes expulsem de suas alas os marginais que aterrorizam exatamente aqueles que mais se servem do transporte público. Espero que os governos não mandem às ruas policiais despreparados, brutamontes e enraivecidos, que atacam pelo prazer da repressão. “Baderna é inaceitável”, diz Alckmin. Concordo. Mas os piores baderneiros são os armados pelo Estado. Deslizes policiais e insensibilidade governamental podem nos lançar ao caos

domingo, 16 de junho de 2013

ADEUS DE MÃE - VOCÊ FICARÁ IMPRESSIONADO



Adeus de mãe... Não deixe de ler
*VOCÊ FICARÁ IMPRESSIONADO*
Espero que essa história chegue ao seu coração,
tanto como chegou ao meu...


Um homem jovem estava fazendo compras no supermercado, quando notou que uma velhinha o seguia por todos os lados.
Se ele parava, ela parava e ficava olhando para ele.
No fim, já no caixa, ela se atreveu a falar com ele, dizendo:
- 'Espero que não o tenha feito se sentir incomodado; mas é que você se parece muito com meu filho que faleceu.

O jovem, com um nó na garganta, respondeu que tudo estava bem, que não havia problema.

A velhinha lhe disse, então:
- 'Quero lhe pedir algo incomum`

O jovem lhe respondeu:
- 'Diga-me em que posso ajudá-la.'


- 'Queria que você me dissesse'Adeus, Mamãe',quando eu me for do supermercado, isso me fará muito feliz!'

O jovem, sabendo que seria um gesto que encheria o coração da velhinha, aceitou.
Então, a velhinha passou pela caixa, após ter registrado as suas muitas compras. Aí, se voltou sorrindo e, agitando sua mão, disse: 'Adeus, filho!'

Ele, cheio de amor e ternura, lhe
respondeu efusivamente: 'Adeus, mamãe!'

Ela se foi e o homem ficou contente e satisfeito pois, com certeza, havia dado um pouco de alegria à velhinha. E, então, passou suas compras.'São R$ 554,00';lhe disse a moça do caixa.

- 'Por que tanto, se só levo estes cinco produtos?'

E a moça do caixa lhe disse:
- 'Sim,
mas sua mãe disse quevocê pagaria pelas compras dela também.....'


P.S.: Até os canalhas envelhecem!
Que velhinha !!!
E vc aí, quase chorando... Hehehe *

Se vc quiser se vingar mande para seus amigos como eu fiz

MEU TEMPO É HOJE



Brasil, AME-O OU ....AME-O DEFENDENDO-O.
 
SI VIS PACEM, PARA BELLUN
 
“se quer paz, prepare-se para guerra”
 
 
 
 
 
"Meu tempo é hoje"
 
          Gostaria de dizer algumas coisas sobre o que aconteceu no dia 31/03/1964 e nos anos que se seguiram. Porque concluo, diante do que ouço de pessoas em quem confio intelectualmente, que há algo muito errado na forma como a história é contada. Nada tão absurdo, considerando as balelas que ouvimos sobre o "descobrimento" do Brasil ou a forma como as pessoas fazem vistas grossas para as mortes e as torturas perpetradas pela Igreja Católica durante séculos. Mas, ainda assim, simplesmente não entendo como é possível que esse assunto seja tão parcial e levianamente abordado pelos que viveram aqueles tempos e, o que é pior, pelos que não viveram.
 
          Nenhuma pessoa dotada de mediano senso crítico vai negar que houve excessos por parte do Governo Militar. Nesta seara, os fatos falam por si e por mais que se tente vislumbrar certos aspectos sob um prisma eufemístico, tortura e morte são realidades que emergem de maneira inegável.
          Ocorre que é preciso contextualizar as coisas. Porque analisar fatos extirpados do substrato histórico-cultural em meio ao qual eles foram forjados é um equívoco dialético (para os ignorantes) e uma desonestidade intelectual (para os que conhecem os ditames do raciocínio lógico). E o que se faz com relação aos Governos Militares do Brasil é justamente ignorar o contexto histórico e analisar seus atos conforme o contexto que melhor serve ao propósito de denegri-los.
          Poucos lembram da Guerra Fria, por exemplo. De como o mundo era polarizado e de quão real era a possibilidade de uma investida comunista em território nacional. Basta lembrar de Jango e Janio; da visita à China; da condecoração de Guevara, este, um assassino cuja empatia pessoal abafa sua natureza implacável diante dos inimigos.
          Nada contra o Comunismo, diga-se de passagem, como filosofia. Mas creio que seja desnecessário tecer maiores comentários sobre o grau de autoritarismo e repressão vivido por aqueles que vivem sob este sistema. Porque algumas pessoas adoram Cuba, idolatram Guevara e celebram Chavez, até. Mas esquecem do rastro de sangue deixado por todos eles; esquecem as mazelas que afligem a todos os que ousam insurgir-se contra esse sistema tão "justo e igualitário". Tão belo e perfeito que milhares de retirantes aventuram-se todos os anos em balsas em meio a tempestades e tubarões na tentativa de conseguirem uma vida melhor.
          A grande verdade é que o golpe ou revolução de 1964, chame como queira, talvez tenha livrado seus pais, avós, tios e até você mesmo e sua família de viver essa realidade. E digo talvez, porque jamais saberemos se isso, de fato, iria acontecer. Porém, na dúvida, respeito a todos os que não esperaram sentados para ver o Brasil virar uma Cuba.
          Respeito, da mesma forma, quem pegou em armas para lutar contra o Governo Militar. Tendo a ver nobreza nos que renunciam ao conforto pessoal em nome de um ideal. Respeito, honestamente.
          Mas não respeito a forma como esses "guerreiros" tratam o conflito. E respeito menos ainda quem os trata como heróis e os militares como vilões. É uma simplificação que as pessoas costumam fazer. Fruto da forma dual como somos educados a raciocinar desde pequenos. Ainda assim, equivocada e preconceituosa.
          Numa guerra não há heróis. Menos ainda quando ela é travada entre irmãos. E uma coisa que se aprende na caserna é respeitar o inimigo. Respeitar o inimigo não é deixar, por vezes, de puxar o gatilho. Respeitar o inimigo é separar o guerreiro do homem. É tratar com nobreza e fidalguia os que tentam te matar, tão logo a luta esteja acabada. É saber que as ações tomadas em um contexto de guerra não obedecem à ética do dia-a-dia. Elas obedecem a uma lógica excepcional; do estado de necessidade, da missão acima do indivíduo, do evitar o mal maior.
          Os grandes chefes militares não permanecem inimigos a vida inteira. Mesmo os que se enfrentam em sangrentas batalhas. E normalmente se encontram após o conflito, trocando suas espadas como sinal de respeito. São vários os exemplos nesse sentido ao longo da história. Aconteceu na Guerra de Secessão, na Segunda Guerra Mundial, no Vietnã, para pegar exemplos mais conhecidos. A verdade é que existe entre os grandes Generais uma relação de admiração.
          A esquerda brasileira, por outro lado, adora tratar os seus guerrilheiros como heróis. Guerreiros que pegaram em armas contra a opressão; que sequestraram, explodiram e mataram em nome do seu ideal. 
          E aí eu pergunto: os crimes deles são menos importantes que os praticados pelos militares? O sangue dos soldados que tombaram é menos vermelho do que o dos guerrilheiros? Ações equivocadas de um lado desnaturam o caráter nebuloso das ações praticadas pelo outro? Penso que não. E vou além.
          A lei de Anistia é um perfeito exemplo da nobreza que me referi anteriormente. Porque o lado vencedor (sim, quem fica 20 anos no poder e sai porque quer, definitivamente é o lado vencedor) concedeu perdão amplo e irrestrito a todos os que participaram da luta armada. De lado a lado. Sem restrições. Como deve ser entre cavalheiros. E por pressão de Figueiredo, ressalto, desde já. Porque havia correntes pressionando por uma anistia mitigada.
          Esse respeito, entretanto, só existiu de um lado. Porque a esquerda, amargurada pela derrota e pela pequenez moral de seus líderes nada mais fez nos anos que se seguiram, do que pisar na memória de suas Forças Armadas. E assim seguem fazendo. Jogando na lama a honra dos que tombaram por este país nos campos de batalha. E contaminando a maneira de pensar daqueles que cresceram ouvindo as tolices ditas pelos nossos comunistas. Comunistas que amam Cuba e Fidel, mas que moram nas suas coberturas e dirigem seus carrões. Bem diferente dos nossos militares, diga-se de passagem.
          Graças a eles, nossa juventude sente repulsa pela autoridade. Acha bonito jogar pedras na Polícia e acha que qualquer ato de disciplina encerra um viés repressivo e antilibertário. É uma total inversão de valores. O que explica, de qualquer forma, a maneira como tratamos os professores e os idosos no Brasil.
          Então, neste 31 de março, celebrarei aqueles que se levantaram contra o mal iminente. Celebrarei os que serviram à Pátria com honra e abnegação. Celebrarei os que honraram suas estrelas e divisas e não deixaram nosso país cair nas mãos da escória moral que, anos depois, o povo brasileiro resolveu por bem colocar no Poder.
          Bem feito. Cada povo tem os políticos que merece. 
          Se você não gosta das Forças Armadas porque elas torturaram e mataram, então, seja, pelo menos, coerente. E passe a nutrir o mesmo dissabor pela corja que explodiu sequestrou e justiçou, do outro lado. Mas tenha certeza que, se um dia for necessário sacrificar a vida para defender nosso território e nossas instituições, você só verá um desses lados ter honradez para fazê-lo.

O SENTIDO DAS PALAVRAS




O sentido das palavras


Um homem doou uma moeda de prata a quatro pessoas. Uma delas, um persa, disse:
Com esta moeda, quero comprar angur.
O segundo, um árabe, exclamou:
Que insensato, não vamos comprar angur. Vamos comprar inab.
O terceiro era turco e disse:
Esta moeda é minha também e não quero nem inab, nem angur. Quero uzum.
O quarto, um grego, não se conformou:
Calem-se todos. Com esta moeda compraremos isratil.
Começaram a brigar entre eles porque ignoravam o verdadeiro sentido das palavras.
Esbofetearam-se, insultaram-se, até que chegou ali um homem sábio e que conhecia muitas línguas.
Ele lhes disse:
Dêem-me esta moeda e confiem em mim. Com ela comprarei algo que satisfará a todos vocês.
Sem opção melhor, eles lhe entregaram a moeda. O homem sábio foi ao mercado. Com a moeda comprou uma boa porção de uvas que entregou aos quatro briguentos.
Todos ficaram satisfeitos vendo seu próprio desejo realizado.
Ignorantes, eles não sabiam que todos desejavam a mesma coisa.
Angur, inab, isratil e uzum significam uva, nesses idiomas.
* * *
Tantas vezes, na vida, estabelecemos disputas por não entender corretamente o que o outro diz.
Diga-se, em vez de tornarmos a perguntar, para melhor compreender, reagimos de imediato, criando desentendimentos.
A palavra é instrumento da vida para vestir as idéias e as exteriorizar com clareza.
Nem sempre, contudo, somos felizes na sua utilização.
Por isso, a palavra tem sido, ao longo dos séculos, fomentadora de desacordos, desavenças.
Dentro do lar, pensemos quantas vezes a utilizamos de forma indevida.
No trato com companheiros de trabalho, quanta vez nos temos servido dela para fomentar intrigas...
O que deveria ser aplicado de forma edificante, para levantar o mundo, enriquecer a vida com belezas, é ensejador de mal-estares.
Não foi por outra razão que o sábio Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, prescreveu que nos deveríamos entender a respeito do real significado das palavras.
No trato com o semelhante, pois, sejamos mais pacientes, ouvindo melhor e falando de forma adequada.
Utilizemos palavras sem duplo sentido, que possam ensejar maus entendimentos.
Não utilizemos palavras grotescas para denominar situações e coisas, se outras existem, que melhor expressem o que desejamos dizer.
A palavra também carrega a vibração dos sentimentos com que a pronunciamos e atinge de forma feliz ou infeliz, o nosso interlocutor.
Pensemos neste imenso tesouro que se chama palavra e nos sirvamos dela com sabedoria.
Entendamo-nos a respeito do verdadeiro significado das palavras.
Enriqueçamos os nossos clichês mentais com palavras edificantes.
Não sejamos impacientes se preciso for repetir as nossas afirmações, mais de uma vez.
Carreguemos de otimismo todas nossas expressões verbais, criando sempre uma psicosfera de bem estar a quem nos ouve.
Ao transmitir ordens, façamo-lo de forma clara.
Ao expressar nossos pensamentos, quando algo deva ser decidido, ofereçamos a lucidez do verbo.
Lembremos que somos responsáveis por toda palavra que saia de nossa boca, favorecendo ou infelicitando aquele a quem é dirigida.
Pensemos antes de falar a fim de nos expressarmos de forma precisa, evitando criar dissabores.
Utilizemos, enfim, a palavra para melhor viver e conviver com a imensa família humana, que começa em nosso lar e se alonga pelo mundo afora.
Redação do Momento Espírita, com base em conto da tradição sufi e no cap. 9, do livro Alerta, do Espírito Joanna de Angelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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CD - Encontro com Deus
Palestra
DIVALDO P FRANCO
Encontro com Deus, Divaldo Pereira Franco, Ponta Grossa - 11/03/2010. Inicia comentando a filosofia de Francis Bacon - uma proposta para o encontro da verdadeira religião. O período racionalista da Revolução Francesa. Napoleão Bonaparte, sua coroação e a de Josefina, na Catedral de Notre-Dame. Karl Marx e o Manifesto Comunista. A chegada do Positivismo de Auguste Comte. A tese materialista que matou Deus, de Friedrich Nietzche. A chegada da Doutrina Espírita e a sua visão de Deus. A presença de Deus na natureza e em todo o Universo. A importância do trabalho. O projeto de decodificação do genoma humano. As cinco leis que mantêm o Universo - Gravitação universal, Eletromagnetismo, Lei quântica forte, Lei quântica fraca e a Lei moral. Descoberta do gene de Deus em nós. A meditação e a iluminação interior como propostas dos Espíritos Nobr es para a busca de Deus.

O DECÁLOGO DO PERFEITO IDIOTA




O decálogo do perfeito idiota



Quais são as ideias típicas dos conservadores brasileiros na atualidade? Algumas são permanentes, outras conjunturais. Amanhã serão substituídas por novas idiotices. O estoque é imenso.

por Marcos Coimbra

Entre assombrações, equívocos e estereótipos, o pensamento conservador brasileiro anda atulhado de idiotices. Alguns nada mais fazem que repeti-las. Outros contribuem para aumentá-las. O título desta coluna alude àquele de uma obra que teve certa voga há quase 20 anos e hoje parece antediluviana. Publicado em 1996, o Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano era um ataque contra a esquerda e expressava o neoliberalismo triunfante que se espalhava pelo continente. Quem discordasse de seus axiomas era idiota.

Passou o tempo e a história mostrou o inverso. Nenhuma das experiências de governo inspiradas no Manual deu certo. Os povos sul-americanos escolheram caminhos diferentes, de mais realizações. Quem zombava dos outros, com a agressividade verbal característica dos autoritários, é que se revelou um tolo.

Quais são as ideias típicas dos conservadores brasileiros na atualidade? Algumas são permanentes, outras conjunturais. Amanhã serão substituídas por novas idiotices. O estoque é imenso. Vamos às dez mais comuns:

O Brasil está à beira do abismo

Ainda que os cidadãos normais tenham dificuldade de entender quem diz isso, os genuínos idiotas da direita estão convencidos: vivemos o caos e estamos a caminho do buraco. Há exemplo mais patético que a “inflação do tomate”?

O Bolsa Família é esmola usada para manipular os pobres

Marca distintiva desses idiotas, a ideia mistura velharias, como a noção de que os pobres são constitutivamente preguiçosos, com a pura inveja de ter sido Lula o criador do programa. No fundo, o conservador despreza os mais humildes.

O Brasil tem um governo inchado

Mundo afora, depois de a crise internacional sepultar a tese de que Estado bom é Estado mínimo, ninguém mais tem coragem de revivê-la. A não ser no Brasil. Fernando Henrique Cardoso deixou 34 ministérios quando saiu do governo. Esse seria o tamanho ótimo? Cinco a mais se constitui uma catástrofe?

O Brasil tem municípios demais

Exemplo de idiotice conjuntural, é prima da anterior. Que sentido haveria em considerar imutável a organização administrativa de um país em que a população se movimenta pelo território, fixando-se em novas regiões?

O Judiciário é nosso deus e Joaquim Barbosa, nosso pastor

Como seus parentes no resto do mundo, os conservadores brasileiros desconfiam da política e têm ojeriza a políticos. Quem mais senão o presidente do Supremo Tribunal Federal encarnaria os “anseios da sociedade contra os políticos corruptos”? Transformado em ferrabrás dos petistas, Barbosa virou herói da direita.

O “mensalão” foi o maior escândalo de nossa história

Conversa para boi dormir entre os conhecedores da política brasileira, o “mensalão” não passa de um exemplo do modo como as campanhas eleitorais são financiadas. Só os desinformados acreditam ser ele um caso excepcional.

A liberdade de imprensa está ameaçada

Na vida real, ninguém leva isso a sério. Volta e meia, a ideia é, no entanto, usada pela imprensa conservadora para defender os interesses de um pequeno grupo de corporações de mídia. De carona, alguns políticos da oposição a endossam para preservar as relações privilegiadas que mantêm com os proprietários dos meios de comunicação.

Dilma antecipou a eleição

Desde ao menos o início do ano, a oposição de direita repete, em tom queixoso, o mantra. O que imaginava? Que uma presidenta tão bem avaliada não fosse candidata? Que fingisse não sê-lo? Qualquer idiota sabe que os governantes pensam na reeleição. Assim que tomam posse, entram no páreo.

O Brasil virou as costas para seus parceiros internacionais e se aliou aos radicais

A fantasia desconhece a realidade da política externa e o modo como funciona a diplomacia brasileira. É montada em duas etapas: primeiro, desconstrói-se a imagem de um país ou liderança. Depois, afirma-se que o governo a apoia. De qual país o Brasil se afastou, de fato, nos últimos anos?

O Brasil moderno está na oposição, o arcaico é governo

Trata-se de um erro factual, somado a muita pretensão. Ao contrário, como mostram as pesquisas, o governo é mais bem avaliado  entre, por exemplo, jovens e aqueles conectados à internet que na média da população. A oposição possui, é claro, sua base na sociedade. Em nada, no entanto, esta é “melhor” que aquela apoiadora do governo.

GRIPE: A NOVA ORDEM MUNDIAL




GRIPE: A
NOVA ORDEM MUNDIAL!


Urgente! Isto é GRAVÍSSIMO!
NÃO SE DEVE TOMAR A VACINA CONTRA A GRIPE SUINA!
Isto não é alarme sensacionalista, é coisa seríssima!
Tentem responder a este pequeno questionário:
1-    Por que a secretaria da saúde, Kathleen Sebelius, assinou um decreto dando total imunidade jurídica aos fabricantes de vacinas contra a gripe H1N1, em caso de perseguição jurídica (por parte das vitimas dessas vacinas, seja por Efeitos secundários indesejáveis, seja por falecimentos)? Isto não parece mais uma licença para matar?

Fonte: http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=14487

2- Por que, Madame Bachelot (ministra da saúde em França) pediu no inicio de Fevereiro de 2009, a um grupo de advogados constitucionais, um memorando sobre a seguinte questão: a instituição de um plano de vacinação para toda a população seria ilegal e inconstitucional? Ao que os especialistas reponderam, garantindo que uma situação excepcional e um estado de emergência sanitária justificava amplamente a remoção de todas as liberdades pessoais!

Fonte: http://www.ccne-ethique.fr/docs/Avis%20106_anglais.pdf

3- Por que que a OMS modificou, no dia 27 de Abril de 2009, a sua definição de pandemia? Antes, para declarar uma pandemia, os requisitos eram muito mais exigentes! Agora, basta que a doença seja identificada em dois países de uma mesma zona OMS!

Fonte: http://www.who.int/csr/disease/influenza/pipguidance09FR.pdf (ver pag. 13 do pdf e as explicações nas paginas seguintes)

4- Como é possível que a patente da vacina contra a gripe suína (H1N1) tenha sido apresentada em 2008 (muito antes da aparição do vírus desaparecido desde da famosa epidemia da gripe espanhola, em 1918)?

Fonte: http://appft.uspto.gov/netacgi/nph-Parser?Sect1=PTO2&Sect2=HITOFF&p=1&u=/netahtml/PTO/search-bool.html&r=3&f=G&l=50&co1=AND&d=PG01&s1=Kistner.IN.&OS=IN/Kistner&RS=IN/Kistner#top

5- Por que obra do destino o presidente francês Sarkozy teve a intuição de ir assinar um contracto de investimento de um montante de 100 milhões de euros, no dia 9 de Março de 2009, para a construção de uma fabrica de produção de vacinas contra a gripe? E imagine onde! No México, precisamente onde nasceu a gripe suína!

Fonte: http://www.sanofi-aventis.com/presse/communiques/2009/ppc_24324.asp

6- Por que, que nenhuma mídia e nenhum especialista nos diz que a gripe normal mata a cada ano entre 250.000 e 500.000 pessoas, ou seja, mais de 1.000 mortes por dia (são os números oficiais da OMS)?

Fonte: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs211/en/index.html (veja no texto por baixo de seasonal epidemics)

7- Por que, que toda a imprensa mundial diz repetidamente que o vírus da gripe A irá provocar uma batolada de mortes, quando os factos demonstram que não passa de uma gripezinha (muito menos grave que a gripe normal) que fez apenas 2.000 mortes em mais de 5 meses? A gripe normal faria, no mesmo espaço de tempo, 200.000 mortes !

Fonte: http://www.who.int/csr/don/2009_09_18/en/index.html  (na tabela podemos ver 3.486 mortes até 13 de Setembro. Um numero ridículo comparado com a gripe sazonal (devo relembrar que o hemisfério sul está a sair do inverno! Deveríamos ter tido milhões de mortes na Argentina, no Chile, no Brasil e na Austrália, segundo as previsões da OMS! Onde é que eles estão?)

8- Por que, apesar destes números de mortalidade insignificantes (2.000 em vez de 200.000), a maior parte dos países fizeram encomendas monstruosas para centenas de milhões de doses de vacinas desde o mês de Junho de 2009?

Fonte: Não é preciso, isso deu todos os dias nos telejornais. Apenas para relembrar, Portugal: 6 milhões de doses, França 94 milhões de doses, Canadá 50,4 milhões de doses, E.U.A 195 milhões de doses, Brasil: 40 milhões de doses e etc....

9- Portanto, para quê tomar medidas excepcionais este ano, visto que a gripe é menos virulenta que os outros anos? Quais são os fatos que justificam tais decisões quando não existe nada de especial? Porquê as leis de emergência (lei marcial) já foram aprovadas na maioria dos países (sem revelar o conteúdo)?

Fonte: http://fimdostempos.net/gripe-militarizacao-lei-marcial.html

10- Porquê o exercito americano foi implantado em todo o território dos E.U.A ?

Fonte: http://www.progressive..org/wx081209b.html (Este artigo menciona que o Pentágono quer aumentar o número dos seus efectivos para cerca de 400.000 no terreno. Mas a maioria dos militares já estão implantados).

11- Para quê mais de 800 campos de concentração foram instalados nos Estados Unidos, estes últimos anos (por enquanto, estão vazios)? Porquê que eles são geridos pela a FEMA (Federal Emergency Management Agency), que actua nas grandes catástrofes do território (como no furacão katrina) ?

Fontes: http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=12793
http://www.govtrack.us/congress/billtext.xpd?bill=h111-645
http://www.youtube.com/watch?v=1qQ4iFI5Np8&feature=player_embedded (este ultimo vídeo já foi removido (censura), só podia! Mas dizia o seguinte: Neste vídeo You Tube, uma mulher que pretende ser um soldado, explica como ela participou num exercício de repetição na Califórnia, praticando a colocação de barreiras e postos de controle, de modo que as autoridades possam verificar quem recebeu a vacina contra a gripe suína. Aqueles que tenham sido vacinados serão equipados com uma bracelete munida de um chip RFID, a fim de ser localizados e monitorados. Para aqueles que não tomaram a vacina, será lhes oferecida no local, caso continuem a recusar, eles serão transportados para um campo de internamento, de acordo com este testemunho.
Fonte: http://www.alterinfo.net/La-police-et-les-militaires-s-entrainent-a-arreter-les-refractaires-au-vaccin_a36855.html 

12- Porquê que nos escondem que em 1918, foram as pessoas vacinadas que morreram de gripe espanhola, e não as não vacinadas? Isso quer dizer que elas foram mortas pela a vacina e não pela a gripe?

Fonte: http://www.whale.to/vaccine/sf1.html

13- Porquê que nos escondem que todas as epidemias do século 20 foram provocadas por campanhas de vacinação ?

Fonte: http://www.vaccinationdebate.com/web2.html (uma de muitas fontes)

14- Porquê que autorizam a adição de esqualeno na futura vacina contra a gripe H1N1, quando esse adjuvante foi explicitamente reconhecido como responsável pelo o síndrome da Guerra do Golfo que, adoeceu 180.000 GI?s (25% dos soldados) após a injeção da vacina contra o anthrax? Saiba que o esqualeno foi proibido por um juiz federal em 2004!

Fonte: http://www.rense.com/general87/mill.htm 

15- Porquê 50% dos médicos ingleses recusam-se a tomar a vacina contra o H1N1, será que eles não confiam no procedimento de preparação?

Fontes: http://www.healthcarerepublic.com/news/935745/Exclusive-GPs-may-reject-swine-flu-vaccine/
http://www.pulsetoday.co.uk/story.asp?sectioncode=35&storycode=4123491&c=2 

16- Porque nos apresentam o Tamiflu como um antiviral eficaz, quando todas as campanhas de utilização deste produto foram catastroficamente ineficazes? Mais, este medicamento provoca desordens psicológicas e neurais, provocando em alguns casos suicídios dos consumidores!

Fontes: http://www.bmj.com/cgi/content/abstract/339/aug10_1/b3172 
http://www.independent.co.uk/life-style/health-and-families/health-news/tamiflu-researchers-warn-of-child-nightmares-1765431.html

17- Porquê que as autoridades sanitárias, que supostamente querem o nosso bem estar e proteção, autorizam que um novo tipo de vacina (segundo suas palavras) seja testado diretamente em centenas de milhões de cobaias (ou seja, nós), sem que os protocolos normais de comercialização sejam respeitados, e sem nenhuma garantia de segurança da dita vacina ?

Fonte: http://www.santelog.com/modules/connaissances/actualite-sante-essais-cliniques-du-vaccin-anti-ah1n1-12.000-enfants-am%C3%A9ricains-concern%C3%A9s-_1683.htm

Para quê estas manobras todas? Quem está por trás disto?

A instauração de uma nova ordem mundial, com um único governo (ditador, claro!), será que já ouviu falar disso? Não? Então está com umas décadas de atraso na sua informação. Sinto muito pelo choque, para alguns. Mas isto está a acontecer agora. Tudo está pronto. Só faltava um pretexto para aplicar as leis marciais e a carta será jogada! E esse pretexto é uma pandemia mediática que precipitará o publico para as vacinas que ele verá como salvador, mas na verdade será essa arma biológica que acabará com ele (o público).

Repito. Esta vacina não tem nada a ver com as vacinas que conhecemos até hoje. É uma arma fabricada com a cumplicidade dos laboratórios. Não há nada a temer do vírus H1N1 (bastante contagioso, mas pouco virulento). A Austrália que está no fim do inverno já fez o balanço. Poucas mortes (88 mortes para uma população de 20 milhões de habitantes), porque eles não tinham vacinas. Será para o próximo inverno (Junho a Setembro 2010) que haverá muitas, quando a vacina estará disponível para eles também.

Perca um bocado de tempo a examinar as fontes. E, quando a campanha de vacinação estiver em obra, pergunte-se uma coisa: A pessoa que acabou de morrer será que tomou a vacina? Será que tomou algum antiviral (tipo Tamiflu)? Se a resposta for sempre sim, então você saberá, com certeza, qual foi a causa da morte.

“Eu estou absolutamente convencido de que o Brasil é fraco e sempre foi, porque nunca soube ler. Não temos engenharia, não temos ciência. Tudo o que existe de mais rentável é ‘made in China’. Não somos capazes de inventar nada. Exportamos só matéria-prima, só produtos primários.”
(Pedro Bandeira, escritor)

sábado, 15 de junho de 2013

AO MINISTRO DA SAÚDE



Ao Ministro da Saúde
 
(ENVIADO A VÁRIOS JORNAIS)
Sr. ministro da saúde da República Bolivariana do Brasil !
Há uma semana a imprensa nacional anunciou que o seu governo vai contratar um exército de 6.000 "médicos" lá do museu de Fidel Castro. Inicialmente pensei tratar-se de uma piada de mau gosto mas, infelizmente, trata-se de uma verdade imoral como tudo parido por esse governo, porém real.
 
Na condição de médico e cidadão brasileiro, contribuinte e pagador de seu alto salário, tenho o direito constitucional de lhe exigir uma explicação técnica para tamanha aberração. Queremos uma explicação que não envolva ideologia e muito menos incompetência ou pragmatismo. Queremos a verdade absoluta e não a verdade do valor prático em função dessa política suja, que é a tônica desse governo do qual o Sr. faz parte. Saiba que a tolerância da sociedade organizada, após ver nos atuais homens públicos tamanha falta de caráter, está próxima do limite.
 
A falta de ética e de moral somadas à incompetência administrativa reinante no país atingiu nível intolerável. A sociedade exige respeito aos regulamentos e às leis. Nós não somos a Venezuela, não somos a Bolívia, não somos o Equador, não somos Cuba e os senhores, inclua-se aí o desmoralizado Itamaraty, não conseguirão transformar o Brasil em nenhum desses chiqueiros.
 
Aproveito a oportunidade para solicitar do Conselho Federal de Medicina e dos Conselhos Regionais que comuniquem individualmente, através de mala direta, a todos os seus membros inscritos, uma posição oficial que esperamos seja de repúdio a essa imposição do Fórum de São Paulo, organização essa que tem com orador assíduo nosso venerável ministro da Justiça. Uma excrescência criada pelo exu de Garanhuns e a múmia do Caribe com a finalidade de articular a comunização do continente latino-americano.
 
E agora um segredo, só para os dirigentes dos nossos órgãos de classe. Que ninguém ouça: Cuba, na miséria quase que absoluta, com uma população menor do que a da cidade de São Paulo, não produziria médicos em série a ponto de exportar em menos de dois anos 1 mil para a Venezuela e 6 mil para o Brasil. Para refrescar a memória dos mais antigos e para os que desconhecem, segue um fato relevante no atual contexto: o Chile no governo de Salvador Allende também importou "médicos" da ilha, porém eles não usavam bisturi, usavam rifles.
   
Humberto de Luna Freire Filho - MÉDICO
CREMESP  35.196  - CREMERJ 26.078
   
PS - Texto livre para quem quiser repassar ou publicar desde que mantenha os créditos.
--
CEL CAV REF HURTADO-CAV-AMAN/69-OAB/RJ: 85.157.
ESCRITORIO:RUA VISCONDE DE INAHUMA 134 GR 322/325 - CENTRO - RIO DE JANEIRO - RJ - CEP:20094-900
FONE:(21)2253-4364 fax Ramal 20
 

DIRCEU - A BIOGRAFIA DE TORTURA - MORTES - ROUBO A BANCO, ETC



“Dirceu — A Biografia” e relatos de tortura e morte. Ou: Quem conta a verdade possível é a sociedade, não comissões fajutas de estado

Quem conta a verdade possível, em matéria de história, é a sociedade: seus pesquisadores, historiadores, jornalistas, comentadores. Por mais honestos que sejam os narradores sobre os fatos, as narrativas serão necessariamente distintas. E não apenas em razão do estilo de cada um. Haverá aquele a enxergar relação de causa e efeito onde outro vê ou mera correlação ou não mais do que um acidente. Ao ordenar os eventos, reconstruímos a realidade segundo o nosso entendimento. Onde, então, está a verdade — sempre partido do princípio de que todos são fiéis aos fatos, de que não existe mentira deliberada? Está nesse conjunto diverso de vozes e de entendimentos da realidade.
Assim se fazem as coisas nas sociedades livres. Instituir, pois, uma comissão estatal da verdade para definir a “versão oficial” dos fatos é mero exercício de truculência política, de vigarice intelectual e de pilantragem filosófica. A razão é simples: os elementos meramente fáticos, destituídos do contexto que lhes dá sentido, em vez de esclarecer o mundo, servem para obscurecê-lo ainda mais. Quando essa dita “comissão da verdade” pretende instituir uma “moral da história”, aí já estamos no terreno do mais asqueroso oportunismo. Por que essas considerações? O editor de VEJA Otávio Cabral acaba de lançar pela Editora Record o livro “Dirceu — A Biografia” (364 págs; R$ 39,90). Ali se narram verdades que, para escândalo do bom senso, não são do interesse daquela comissão instituída por Dilma Rousseff, embora essa também seja uma história de tortura de morte.
O fio condutor do livro é a vida de José Dirceu, personagem central do maior escândalo político da história brasileira, articulador do que foi muito bem definido por ministros do Supremo como uma tentativa de golpe nas instituições democráticas e republicanas. Ora, uma personagem com esse vulto, com todas as características evidentes do anti-herói, que força a própria estereotipia para entrar na galeria dos vilões, merece ter a vida esmiuçada. E Cabral se dedicou, então, a uma pesquisa detalhada para reconstruir a trajetória do chefão do PT. Como informa Thaís Oyama em reportagem na VEJA desta semana sobre o livro, o autor analisou 15 mil páginas de documentos, distribuídas em nove arquivos, e entrevistou 63 pessoas. É? O Dirceu do mensalão, chamado pela Procuradoria-Geral da República de “chefe de quadrilha”, não se fez por acaso. Cabral decidiu investigar o pântano em que nasceu tal flor e escreveu um livro que, acreditem, traz revelações surpreendentes. Eu diria que Dirceu é ainda mais Dirceu do que se supunha?
Se já conhecíamos, por exemplo, aspectos de sua biografia pessoal que pareciam pouco recomendáveis para consumo humano, o livro se encarrega de evidenciar que Dirceu não enganava pessoas apenas por necessidade; ele também o fazia por gosto. Volto a esse ponto mais tarde. Dentre as muitas revelações do livro, dou destaque a duas porque dizem muito sobre a personagem e também nos remetem à tal “Comissão da Verdade”.
José Dirceu, o homem condenado a 10 anos e 10 meses por corrupção ativa e formação de quadrilha, segundo o depoimento de uma das testemunhas da história, participou do assassinato de um sargento da Polícia Militar de São Paulo, em 1972. A morte ocorreu em uma das ocasiões em que ele voltou do exílio em Cuba — era um protegido de Fidel Castro —, em companhia de outros membros do grupo Molipo (Movimento de Libertação Popular), uma tentativa de movimento armado criado por exilados brasileiros em Cuba, financiado por Fidel. Lembro que o destino do Molipo ainda hoje gera especulações à boca miúda. Todos os dirigentes foram mortos pelas forças de segurança. Só Dirceu escapou.
Há uma outra revelação chocante: Dirceu comandou, segundo relato da época, o sequestro e sessões de maus-tratos de um jovem chamado João Parisi. Leiam trecho do livro:
O soldado da Força Pública Paulo Ribeiro Nunes e o estudante do Mackenzie João Parisi Filho, membro do CCC [Comando de Caça aos Comunistas], descobertos enquanto se passavam por militantes do movimento estudantil, foram levados vendados ao Conjunto Residencial da USP, o Crusp, onde os apartamentos 109, 110 e 111 do bloco G eram utilizados como uma “delegacia informal” da turma de Dirceu. Lá, foram interrogados e mantidos em cárcere privado (�€?) A Parisi, porém, foi dado tratamento de inimigo de guerra, segundo relato do delegado do DOPS Alcides Cintra Bueno Filho, em documento de 18 de agosto de 1970:
“Por determinação do ex-líder estudantil Jose Dirceu de Oliveira e Silva, concretizou-se o sequestro do então universitário João Parisi Filho, da Universidade Mackenzie. João Parisi Filho foi levado para o Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo, onde permaneceu em cárcere privado por vários dias, submetido a sevicias. Nesse conjunto residencial, Parisi foi conduzido vendado e algemado, onde foi submetido a interrogatório, sob ameaça de morte. A vítima permaneceu presa durante dias, em condições desumanas. Após ter passado por esses atos de atrocidade, o estudante Parisi foi conduzido de olhos vendados para a copa do quinto andar do pavilhão G, onde foi trancafiado por uma noite e dois dias, permanecendo nesse local todo esse tempo deitado, com as mãos algemadas e presas ao cano da pia daquela dependência. Nessa situação, foi encontrado por duas empregadas que fazem a limpeza”.
Voltei
Pois é? São apenas duas de muitas histórias um tanto estarrecedoras sobre o Zé. Mais uma vez, temos uma medida do Paraíso na Terra que teria sido o Brasil se “eles” tivessem vencido a batalha. Não por acaso, Dirceu foi tomar lições sobre o que fazer em Cuba — e continua a defender até hoje com unhas e dentes a ditadura que o abrigou. Eis aí algumas contribuições importantes para a verdade sem crachá, para a verdade que não depende de comissão oficial.
Aqui e ali já se contou a história do Dirceu que viveu clandestinamente no Paraná, com o nome de Carlos Henrique Gouveia de Mello, casado com Clara Becker — que é a mãe do hoje político Zeca Dirceu. Muito bem! Veio a Anistia, e o homem não teve dúvida: revelou à mulher que, bem?, ele não era ele e se mandou. Ela ainda tentou salvar o casamento, mas foi inútil. Muitos já tentaram livrar a cara de Dirceu nessa história: “Ele só estava se protegendo e protegendo a sua família?”. É mesmo? Pediu, por acaso, licença à mulher, à mãe do seu filho, para usá-la como disfarce? Não, é claro! A biografia revela agora que Dirceu não enganava apenas por necessidade, mas também por gosto. Tinha uma outra mulher em São Paulo, chamada Miriam Botassi. Clara, assim, era enganada duas vezes: pelo militante político José Dirceu e pelo marido que julgava ter, Carlos Gouveia. Dirceu, como se vê, muda va de nome, mas não de caráter.
Que vida venturosa, não?
No livro, Cabral demonstra que, a partir de um determinado ponto, as trajetórias de Lula e Dirceu se imbricam. As relações nem sempre foram as mais pacíficas, e houve um momento em que o Zé encostou a faca do pescoço de Lula. Em troca do silêncio sobre a forma como o partido captava recursos para campanha, exigiu a presidência do PT e plenos poderes. Levou o que quis.
Eis aí: “Dirceu — A Biografia” ilumina a trajetória de uma figura central na construção e realização do projeto de poder petista. É a verdade sem crachá. É a verdade escrachada.

Por Reinaldo Azevedo