segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Por um mundo renovado


Por um mundo renovado
Uma atenta análise da História da Humanidade revela um avançar contínuo.
Sob os mais diferentes aspectos, gradualmente há avanços.
Esse processo não é uniforme em todos os povos.
Aliás, em um mesmo povo as virtudes se consolidam com vagar e em ritmos distintos.
Assim, o conjunto de certa nação apresenta tendência à ordem e ao trabalho, mas se conserva intolerante.
Outra possui a tolerância mais desenvolvida, mas tropeça no quesito honestidade.
O primordial é que, pouco a pouco, os costumes se purificam.
Alguns hábitos lamentáveis do passado lentamente perdem a força e se afiguram odiosos, como o racismo.
Contudo, a evolução não se processa sem algum esforço.
Cada nova idéia teve seus ardorosos defensores, que lutaram contra a inércia geral.
No princípio, a batalha pela renovação sempre parece difícil, talvez até impossível.
Contudo, o progresso é uma lei universal.
Idéias e hábitos mais puros podem demorar a empolgar, mas com o tempo eles se efetivam.
Os pioneiros da luta muitas vezes desencarnam antes de ver o resultado de seus esforços.
Como a reencarnação também é uma lei da vida, eles ressurgem no corpo e desfrutam do novo clima cujo desabrochar propiciaram.
Com essa realidade em mente, convém refletir sobre a sociedade atual.
São comuns os brados contra a violência, a corrupção e os costumes desregrados.
Ocorre que não basta indignar-se.
O mundo não se renovará por si.
Os homens são os artífices do amanhã, qualquer que seja ele.
Para que o futuro seja venturoso, importa trabalhar arduamente em seu favor.
Os meios para isso são os mais variados.
Mas a reforma mais difícil sempre é a do próprio proceder.
Embora difícil, ela é imprescindível.
Fazer o que se critica nos outros é pura hipocrisia.
Quem condena desonestidades de políticos tem o dever indeclinável de ser rigorosamente honesto em seus atos.
O homem que abomina o preconceito não pode praticá-lo.
Aquele que questiona a falta de ética do próximo precisa cumprir com rigor todos os seus deveres.
Após a retificação da própria vida, surge a necessidade de auxiliar na transformação do coletivo.
Evidentemente, uma vida digna é sempre a melhor lição.
Mas as conversações dignas, a educação dos ignorantes e os serviços sociais são importantes meios de auxiliar o surgimento de um amanhã melhor.
Lembre-se de que hoje você vive no mundo que ajudou a construir em suas existências pretéritas.
Assim, não gaste tempo em reclamações.
Apenas trabalhe pelo surgimento de um mundo mais honesto, justo e fraterno.
Assim agindo, chegará o dia em que você terá a ventura de viver na sociedade dos seus sonhos.
Redação do Momento Espírita.

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